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Julian Assange negligencia cuidados com seu gato na embaixada do Equador

Por| 16 de Outubro de 2018 às 18h50

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Getty
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Julian Assange segue sob a proteção do Equador, depois de ter conseguido asilo diplomático em 2012 e permanecer na embaixada equatoriana de Londres, uma vez que foi impedido de deixar o prédio e seguir para Quito. O que não se comenta tanto por aí é que Assange tem um gato e, agora, o governo equatoriano está dando um ultimato para que ele cuide de seu próprio animal — ou o bicho terá que encontrar um novo lar.

No último final de semana, o Equador elaborou várias condições para que Assange possa recuperar seus privilégios de internet e receber visitantes, bem como permanecer em sua embaixada. No documento, consta que Assange precisa assumir sua responsabilidade pelo bem estar, nutrição, limpeza e cuidados de seu animal, enaltecendo "a limpeza e higiene do banheiro e outros espaços" que o gato usa por lá.

O documento ainda reforça que, caso Julian não cumpra com sua parte do acordo, a embaixada exigirá que ele "entregue o animal a outra pessoa". O gato surgiu com apenas 10 semanas de vida em 2016 (quando Assange já estava no asilo da embaixada), como presente de seus filhos, e acabou se tornando um acessórios para suavizar sua imagem perante a mídia e a população. Várias fotos do gatinho usando gravatas foram tiradas e, bem, os gatos dominam a internet, não é mesmo?

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Só que, no ano passado, um associado de Julian disse ao New Yorker que toda essa história de filhos dando gatinho de presente era uma mentira e até mesmo o nome do animal não é uma certeza — há quem o chame de "Cat-stro", "Michi" ou "Embassy Cat". E, como o relacionamento de Assange com o novo presidente do Equador, Lenín Moreno, está bastante tenso, parece que uma maneira de o governo equatoriano pressionar Julian a colaborar com suas condições é justamente usar o gato como arma.

Assange, que teve seus privilégios de internet cortados em abril deste ano, pode se comunicar apenas offline com seus apoiadores e, em setembro, renunciou ao cargo de editor-chefe da Wikileaks, repassando-o a Kristinn Hrafnsson. E, bem, enquanto rola tudo isso, o gato está sob a "responsabilidade" de uma pessoa que, se não ouvir ordens e ameaças, aparentemente não se preocupa em alimentar e cuidar da higiene de seu animal — mas não pensa duas vezes antes de vesti-lo com gravatas bonitinhas para ganhar a simpatia geral.

Fonte: The Guardian