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Terra está na mira da maior erupção solar desde 2017; veja vídeo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA / SDO and the AIA, EVE, and HMI
NASA / SDO and the AIA, EVE, and HMI

A atividade solar continua a todo vapor. Na quinta (3), nosso astro disparou a explosão mais forte do seu ciclo atual: o fenômeno chegou ao auge às 9h10 no horário de Brasília e causou blecautes de rádio em partes da África e da Europa. 

Segundo Sara Housseal, meteorologista e especialista em previsão do clima espacial, a explosão veio acompanhada de uma ejeção de massa coronal. “Por enquanto, eu esperaria um impacto na Terra no fim do dia 5 — início do dia 6”, escreveu ela em uma publicação no X/Twitter. Portanto, auroras boreais e austrais podem surgir em breve.

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As explosões solares e ejeções de massa são fenômenos que contêm íons, partículas eletricamente carregadas. Quando eles colidem com a magnetosfera da Terra, podem causar tempestades geomagnéticas: durante o processo, eles interagem com os gases na atmosfera e liberam energia como luz, formando auroras. 

Desta vez, o fenômeno foi classificado como X 9,05. As explosões solares são classificadas de acordo com a intensidade: as da classe X são as mais fortes, e as da A, mais fracas. Cada classe é dividida em números de 1 a 10, que indicam a força do fenômeno. 

Esta explosão veio das manchas solares AR 3842, que também foram as responsáveis pela erupção e ejeção de massa coronal ocorridas na terça (1º). As partículas liberadas por aqueles eventos devem chegar ao nosso planeta até sábado (5), e também podem causar auroras.

No entanto, é preciso esperar para saber se as auroras realmente vão acontecer. O clima espacial é imprevisível, e talvez frustre observadores em locais mais próximos dos polos do planeta que esperavam o show de luzes no céu. 

Fonte: NOAA