Tempestade geomagnética resulta em auroras incríveis nos EUA e Canadá
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |

Uma ejeção de massa coronal atingiu a Terra na segunda (16). Apesar de ter chegado seis horas após o previsto, o fenômeno trouxe plasma solar e campos magnéticos eletricamente carregados, que causaram uma tempestade geomagnética forte e auroras no Canadá, Estados Unidos e outras regiões, sendo visíveis mais ao sul que o comum.
O impacto da ejeção de massa coronal (ou “CME”, na sigla em inglês) aconteceu por volta das 20h41 no horário de Brasília. Esta CME foi liberada durante uma explosão solar intensa ocorrida no sábado (14), considerada uma das maiores do ciclo solar atual.
Quando ocorrem, as CMEs levam íons, que são átomos eletricamente carregados. Ao colidir com a magnetosfera terrestre, estes íons podem causar tempestades geomagnéticas, que são perturbações na magnetosfera do nosso planeta.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos classifica as tempestades geomagnéticas conforme a intensidade; as mais fracas são do nível G1, e as mais fortes, G5. O fenômeno em questão chegou ao nível G4 durante a madrugada de terça (14).
Durante essas tempestades, os íons interagem com os gases na atmosfera da Terra e liberam energia na forma de luz, formando auroras. No hemisfério norte, o fenômeno é chamado de aurora boreal; já no sul, é conhecido como aurora austral.
Fotos da aurora boreal
A tempestade geomagnética rendeu auroras boreais incríveis. Confira algumas fotos feitas por observadores que acompanharam o evento:
Fonte: Space.com