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Telescópio Hubble observa um dos maiores e mais completos anéis de Einstein

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NASA/ESA/Hubble
NASA/ESA/Hubble

Recentemente, astrônomos observaram o anel de Einstein de GAL-CLUS-022058-38303, localizado no sudeste da constelação de Fornax, a Fornalha. As observações foram feitas com o telescópio espacial Hubble, gerenciado pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA). Como uma referência ao nome da constelação, a formação recebeu o apelido de “Anel Derretido”, e se trata de um dos maiores e mais completos anéis de Einstein já descobertos no universo.

O objeto espetacular tem 20 segundos de arco, o que é um diâmetro surpreendente, e é o resultado de uma lente gravitacional ocorrendo em uma galáxia elíptica a 4 bilhões de anos-luz de distância de nós. No anel, podemos ver duas galáxias extremamente distantes, que talvez estejam interagindo e, assim, formam arcos duplos com diferentes cores.

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Esses anéis gravitacionais foram teorizados primeiramente por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral. Isso porque ele previu que a luz sofre uma “distorção” quando passa perto de objetos massivos, como aglomerados de galáxia, em função da ação da gravidade do objeto entre a origem e o observador. Esse fenômeno é uma excelente ajuda para os astrônomos, que podem utilizá-lo para identificar objetos distantes e de brilho fraco que dificilmente seriam visíveis.

Assim, de acordo com os cientistas, a luz da galáxia ao fundo foi distorcida pela gravidade do aglomerado de galáxias à frente, e resultou na forma curvada que pode ser vista na imagem. “O alinhamento quase exato da galáxia de fundo com o aglomerado de galáxias no meio da imagem distorceu e ‘aumentou’ a imagem da galáxia de fundo em um anel quase perfeito", explicam. Além disso, é esperado que a gravidade de outras galáxias que compõem o aglomerado causem distorções semelhantes em breve.

Fonte: Hubble Space Telescope