SpaceX mostra primeiro vídeo de teste de seu novo motor de propulsão

A SpaceX já está testando partes do seu novo foguete. Para isso, a empresa está colocando em fase de testes o Raptor, motor que deve ser a base da próxima geração de foguetes da companhia. Pelo Twitter, o CEO da SpaceX, Elon Musk, apresentou um vídeo de funcionamento do novo motor.

O novo equipamento foi testado na base própria para isso em McGregor, no Texas, e vai funcionar como base para o foguete Starship, projetado para viagens à Lua, Marte e outros locais além da órbita da Terra. A proposta é que o motor de propulsão substitua o Merlin 1D, atualmente usado pela companhia.

Nos vídeos, é possível ver a labareda gigante do equipamento, além do alto barulho do teste (a dica aqui é diminuir o som do seu dispositivo).

A chama esverdeada que sai do motor pode ser explicada por conta da câmera de chumbo, ou pela saturação da câmera que foi usada para fazer o vídeo, conforme contou Musk em um dos posts. Musk também mostrou uma foto do teste.

Segundo comentários em seus tweets, esta é a primeira vez em que os engenheiros estão vendo a labareda do motor. O planejamento é que a Starship carregue três Raptors para serem testados em breve em baixas altitudes, entre 500 metros e 5 quilômetros de altura. Na versão final, contudo, a Starship deve ter sete desses motores formando o conjunto Super Heavy-Starship, foguete que de fato vai levar a nave para o espaço, com planos para Lua, Marte e afins.

No último dia 1, Musk mostrou também uma foto do novo motor antes dos testes:

Vale lembrar, contudo, que ainda pode demorar mais algum tempo para vermos este motor em testes com o Starship. Isso porque a nave, montada também no Texas, sofreu um acidente no começo do mês passado por conta de fortes ventos, os quais retiraram a parte superior do veículo. Musk informou na época que isso faria com que testes atrasassem “algumas semanas”.

O projeto Starship para Marte está programado para 2022 em um missão sem tripulantes, levando passageiros pela primeira vez em 2024 — caso não haja mais atrasos de cronograma até lá.

Fonte: Twitter