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Sonda Odyssey flagra enormes dunas "azuis" em Marte

Por| Editado por Patricia Gnipper | 14 de Abril de 2021 às 12h10

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NASA/JPL-Caltech/ASU
NASA/JPL-Caltech/ASU
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Recentemente, a NASA publicou uma nova imagem feita pelo orbitador Odyssey, que segue estudando Marte desde 2001. O registro revela um mar de dunas espalhado pela região polar do Planeta Vermelho, que recebeu novas cores para facilitar a visualização das várias temperaturas nas formações.

Claro que nosso vizinho não tem dunas que são realmente azuis, já que as cores que vemos foram escolhidas para indicar as variações de temperatura da formação. Assim, as áreas mais frias receberam tons azuis, enquanto as mais quentes são amareladas e alaranjadas, sendo que as áreas aquecidas pela luz solar brilham em tons dourados. A área registrada se estende por 30 km, o suficiente para cobrir o território do Texas.

Confira:

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A imagem foi feita pelo instrumento THEMIS (Thermal Emission Imaging System), uma câmera infravermelha que equipa o orbitador. Essa câmera mede as temperaturas da superfície diariamente, e permite que os cientistas determinem o que existe por lá, seja areia, sejam rochas. Para isso, os dados do instrumento revelam a presença dos materiais com base no quanto eles se aquecem ou se resfriam ao longo dos dias marcianos.

Durante anos, os dados coletados pelo instrumento foram usados para a criação dos mapas globais mais completos de Marte. Embora a imagem tenha sido publicada pela NASA no início de abril, ela é bem mais antiga do que parece: na verdade, ela é formada por registros feitos de dezembro de 2002 a novembro de 2004, e faz parte de um conjunto de imagens publicado pela NASA para celebrar o 20.º aniversário do Odyssey, que foi lançado em abril de 2001 e começou a observar o planeta naquele mesmo ano.

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A missão primária do Odyssey era estudar o ambiente marciano, além de coletar dados para proteger futuras missões lançadas para lá. Depois de tanto tempo, o orbitador continua estudando o Planeta Vermelho e conquistou o recorde de espaçonave ativa que está há mais tempo na órbita de outro planeta. O resultado de duas décadas de trabalho trouxe não só dados para o mapeamento de crateras e vales, mas também das formações que revelam mais sobre o passado marciano.

Fonte: NASA (1, 2), Space.com