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Rússia deseja competir com SpaceX com foguetes para enviar cargas ao espaço

Por| 13 de Novembro de 2017 às 18h55

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Rússia deseja competir com SpaceX com foguetes para enviar cargas ao espaço
Rússia deseja competir com SpaceX com foguetes para enviar cargas ao espaço
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Até o ano de 2013, os foguetes e cápsulas russas dominavam quase metade dos lançamentos de cargas para o espaço. Mas, desde então, a SpaceX entrou na jogada, junto com outras empresas do setor privado, fabricando foguetes e cápsulas com tecnologia de ponta – que são usados pela NASA para levar suprimentos à Estação Espacial Internacional (ISS), por exemplo. Só que a Rússia não deseja perder terreno para as companhias privadas estadunidenses no que diz respeito ao envio de equipamentos para o espaço, ou à órbita terrestre.

Em 2017, a Rússia chegou a fazer 17 lançamentos espaciais bem sucedidos, sendo que um terço deles foi a serviço de clientes que não eram o próprio governo russo ou a ISS. Já a SpaceX, de Elon Musk, fez 16 lançamentos neste ano, com 11 deles para clientes comerciais. Ainda, estima-se que, no ano que vem, a companhia continuará crescendo no que diz respeito a envios de equipamentos para o espaço, em especial graças a seu foguete Falcon 9.

Para tentar competir de maneira mais acirrada com a SpaceX, a fabricante russa de foguetes, chamada Energia, desenvolveu rapidamente um novo veículo de lançamento de porte médio, chamado Soyuz-5, que pode substituir o atual Soyuz que transporta astronautas à ISS, competindo, também, com a SpaceX no universo do transporte de cargas espaciais.

O Kremlin acredita que o Soyuz-5 estará pronto para chegar ao mercado no final de 2021, mas a SpaceX não deverá ficar parada por quatro anos aguardando a chegada da concorrência ferrenha dos russos. No ano que vem, a empresa de Musk deverá inaugurar sua quinta versão do foguete Falcon 9, otimizado para ser reutilizado em novos lançamentos, o que reduz os custos operacionais.

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Com tudo isso em mente, pode ser que a nova corrida espacial entre Rússia e Estados Unidos acabe acontecendo não mais envolvendo a NASA e o governo norte-americano, mas, dessa vez, entre os russos e as companhias privadas dos EUA.

Fonte: ARSTechnica