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Naves poderiam chegar a Marte em apenas 45 dias usando propulsão a laser

Por| Editado por Patricia Gnipper | 10 de Fevereiro de 2022 às 14h30

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Reprodução/NASA/VIKING 1
Reprodução/NASA/VIKING 1

Uma nave impulsionada por um sistema de laser baseado na Terra conseguiria chegar a Marte em apenas 45 dias, segundo um projeto conceitual desenvolvido por pesquisadores da McGill University. O principal objetivo é reduzir o tempo de viagem para reabastecer as futuras colônias marcianas.

O sistema consiste em uma matriz de laser com 10 metros de largura baseada em solo, aqui na Terra, para impulsionar a nave a partir de um refletor instalado nela. Os feixes superaqueceriam o plasma de hidrogênio nesse refletor para obter a velocidade necessária para chegar a outro planeta.

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Um das vantagens da propulsão térmica é enviar a nave apenas com cargas úteis, sem o peso adicional do combustível para a viagem e pouso dela. “Isso permite missões de transporte rápido de uma tonelada com conjuntos de laser do tamanho de uma quadra de vôlei”, explicou Emmanuel Duplay, principal autor do conceito.

Após o aceleramento da nave com os feixes de laser, ela se afastaria da Terra a uma velocidade de 17 km/s — velocidade suficiente para ultrapassar a Lua em apenas oito horas. Ao chegar a Marte, pouco mais de um mês viajando, a nave teria uma velocidade de 16 km/s.

Viagens mais rápidas a outros planetas

Em 2018, a NASA lançou um desafio para que engenheiros projetassem uma missão a Marte que conseguisse entregar uma tonelada em até 45 dias. O conceito desenvolvido pela equipe levaria suprimentos essenciais e astronautas para as futuras bases marcianas.

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O projeto também poderia ser usado para destinos ainda mais distantes dentro e até mesmo fora do Sistema Solar, segundo os autores, reduzindo meses de viagem para apenas alguns dias.

Ao chegar a Marte, a nave usaria o atrito com sua fina atmosfera para perder velocidade durante a descida à superfície. Embora seja uma manobra bem arriscada, ela driblará a necessidade de propulsores químicos e combustível, como fazem as espaçonaves tradicionais.

No entanto, vale ressaltar que o projeto está em sua fase conceitual, então por enquanto apenas podemos imaginar essas viagens velozes a outros mundos. O conceito do projeto foi apresentado na revista Acta Astronautica.

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Fonte: Acta Astronautica, Via Futurism