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NASA compra voo adicional com os russos para garantir sua presença na ISS

Por| 13 de Maio de 2020 às 17h10

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NASA compra voo adicional com os russos para garantir sua presença na ISS
NASA compra voo adicional com os russos para garantir sua presença na ISS
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Embora o primeiro voo de astronautas norte-americanos a bordo da nave Crew Dragon, da SpaceX, já tenha sido confirmado para o final de maio, a NASA decidiu pagar US$ 90,25 milhões para garantir um assento na espaçonave russa Soyuz, caso alguma coisa dê errado com o lançamento previsto em parceria com a empresa de Elon Musk.

O anúncio foi feito pela NASA na última terça-feira (12), após concluir as negociações com a agência espacial russa Roscosmos. O lançamento da Soyuz está agendado para meados de outubro, e o acordo visa garantir que a NASA “mantenha seu compromisso com operações seguras por meio de uma presença contínua dos EUA na ISS até que veículos comerciais de tripulação estejam em serviço regular”, disse a agência norte-americana.

Esse novo contrato precisou ser feito porque a NASA já utilizou o último assento que havia reservado no acordo anterior. O astronauta Chris Cassidy, o único da NASA atualmente na Estação Espacial Internacional (ISS), chegou lá em abril nessa vaga que restava, e está agendado para voltar à Terra no final do ano.

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De acordo com porta-voz da NASA, Josh Finch, o novo acordo com a Roscosmos inclui um assento na Soyuz e vários serviços de treinamento, pré-lançamento e pós-pouso. A NASA ainda vai avaliar se precisará ou não de mais um assento no veículo russo, e isso dependerá do sucesso da Crew Dragon em sua primeira missão tripulada.

A missão Demo-2, da Crew Dragon, passará até quatro meses na ISS antes de retornar. Quando ela chegar, a NASA avaliará como foi a missão e só então decidirá se deve ou não manter o contrato adicional com a Roscosmos. Se tudo der certo com a Demo-2, a NASA e a SpaceX realizarão a primeira missão operacional da nave, chamada Crew-1, que levará quatro astronautas à estação orbital - três da NASA e um da agência espacial japonesa JAXA.

Fonte: SpaceNews