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NASA atualiza a tabela de preços cobrados em missões privadas para a ISS

Por| Editado por Patricia Gnipper | 10 de Maio de 2021 às 15h20

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No início deste ano, a NASA anunciou que revisaria seus encargos para atividades comerciais na Estação Espacial Internacional (ISS) e, em 29 de abril, ela divulgou uma lista de preços revisada, na qual são detalhados os novos valores para missões privadas para a ISS, envolvendo recursos da estação, tempo da tripulação e outros serviços. Em nota oficial, a agência diz que os novos preços refletem os verdadeiros custos de apoio a estas missões.

A nova política de preços é uma versão atualizada da tabela original, publicada em 2019. A partir de agora, serão cobrados cerca de US$ 5,2 milhões por pessoa durante sua estadia na estação para dar suporte a uma missão privada do astronauta, e US$ 4,8 milhões por missão para integração de serviços básicos, como o planejamento. Além disso, a nova tabela estabelece um valor entre US$ 88 mil e US$ 164 mil por pessoa para cada dia, para garantir a alimentação e outras cargas na estação.

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Com a nova política de valores, as empresas privadas que quiserem realizar missões pagarão por um preço bem mais alto. Segundo a NASA, a tabela anterior não cobria todos os gastos compreendidos durante uma semana de estadia a bordo da ISS. O suporte de vida e suprimentos para uma tripulação hipotética de quatro pessoas nesse tempo custariam US$ 945 mil — sem contar com a carga, dados e energia usados durante o período. Segundo a NASA, esta tabela “reflete o reembolso total do valor dos recursos da NASA que estão acima da capacidade de linha de base da estação espacial”.

Apesar disso, a agência deixou em aberto a possibilidade de negociação desses valores, dependendo das especificidades da missão. “Devido à complexidade das missões privadas de astronautas e aos diferentes conceitos de missão, os valores reembolsáveis ​​para essas missões podem variar”, disse a NASA em nota. As missões que já tiveram seus acordos selados seguem a tarifa da última tabela, de 2019.

A NASA também alega que a atualização dos valores corresponde à “demanda crescente por atividades comerciais e de marketing tanto de empresas aeroespaciais tradicionais quanto de novas indústrias”.

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Fonte: SpaceNews, NASA