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Módulo de pouso da missão Chandrayaan-2 está em algum lugar desta foto

Por| 28 de Setembro de 2019 às 20h00

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NASA/Goddard/Arizona State University/Space.com
NASA/Goddard/Arizona State University/Space.com

Em algum lugar nessa paisagem deserta e cheia de crateras está o Vikram, o módulo de pouso da sonda Chandrayaan-2 - ou o que sobrou dele após a tentativa de pouso na superfície da Lua, no início de setembro. A imagem foi capturada pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA em 17 de setembro, quando sobrevoou o local de pouso da missão indiana na tentativa de encontrar o equipamento.

Nos minutos finais do procedimento de aterrissagem, o Vikram perdeu o contato com a Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO), que supervisionava a missão. Nas duas semanas seguintes, os indianos tentaram restabelecer a comunicação com a sonda, porém sem sucesso.

A ISRO disse que conseguiu localizar o módulo de aterrissagem através do componente orbital da missão Chandrayaan-2, mas não foram divulgadas informações adicionais, nem mesmo fotografias. A NASA, para ajudar a esclarecer o mistério, enviou a LRO para sobrevoar o local, mas o ângulo da nave e as sombras projetadas nas crateras não ajudaram muito - a noite lunar já estava chegando, sombras gigantes eram projetadas e não havia iluminação o suficiente para detectar o módulo.

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O pouso deveria ter acontecido em algum lugar dentro do círculo azul na imagem abaixo, capturada pela LRO no dia 17 de setembro. O objetivo da sonda era um trecho elevado entre duas crateras chamadas Simpelius N e Manzinus C. Os últimos dados de rastreamento que a sonda enviou de volta à Terra antes de ficar em silêncio sugeriram que ela estava fora do percurso e, de acordo com uma declaração da NASA, a localização ainda é incerta.

No próximo mês, a nave da NASA sobrevoará o local novamente, e dessa vez deverá haver mais chances de detectar o Vikram. Apesar de tudo, a ISRO afirma que a missão Chandrayaan-2 em geral foi um sucesso, e cumpriu entre 90% e 95% de seus objetivos. Isso porque o módulo orbital está funcionando, e deverá passar um ano circulando a Lua de um polo ao outro.

Fonte: Space.com