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Microchips a bordo da Artemis I vão homenagear envolvidos na missão

Por| Editado por Rafael Rigues | 27 de Julho de 2022 às 13h10

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University of Houston
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A missão Artemis I lançará a cápsula Orion com destino à Lua sem nenhum astronauta a bordo, mas isso não significa que ela estará vazia: além do manequim “Comandante Moonikin Campos”, a nave levará uma série de microchips com os nomes das pessoas que trabalham no programa Artemis, como uma pequena (literalmente!) homenagem àqueles que participaram do início do retorno da humanidade à Lua.

Durante a missão a cápsula Orion passará alguns dias viajando à Lua, enquanto os engenheiros em solo avaliam seu desempenho. Depois, a Orion sobrevoará a superfície lunar a cera de 100 km de altitude, passará alguns dias em órbita e iniciará a viagem de volta. A Artemis I deverá durar cerca de 40 dias.

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Naturalmente, a NASA queria encontrar uma forma de homenagear as milhares de pessoas que trabalharam para transformar a Artemis I em realidade. Foi assim que Long Chang, professor e pesquisador associado na Universidade de Houston, entrou em ação — ele é especialista nas instalações de nanofabricação na universidade.

Ele conta que, inicialmente, a agência espacial queria microchips com os nomes de todos gravados. “Mas tomei uma certa liberdade criativa no design, já que eles não sabiam do que realmente somos capazes”, explicou. Então, após avaliar as opções que poderiam satisfazer os requisitos da NASA, ele propôs um processo diferente.

Chang sugeriu um método que combina a litografia por feixe de elétrons à gravação de íons reativos, para registrar quase 30 mil nomes em 80 microchips. Ele conseguiu até fazer uma surpresa: “descobri como fazer isso tão rapidamente que decidi posicionar os nomes para que, quando você ver, eles se pareçam com a logo da NASA, do programa Artemis e da Agência Espacial Europeia”, disse.

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Os nomes incluem aqueles de membros da NASA, da Agência Espacial Europeia, de parceiros da indústria e fornecedores que contribuíram para o programa. Agora, os microchips serão colocados na área de armazenamento da cápsula Orion para o teste de voo, que deverá acontecer entre o fim de agosto e o início de setembro.

Quando a nave voltar para a Terra, os microchips serão enviados aos principais parceiros do programa nos Estados Unidos e na Europa, como uma lembrança da missão e uma expressão de gratidão ao trabalho duro envolvido. Além do valor simbólico, Long espera que o projeto traga mais visibilidade para o processo de nanofabricação da universidade. “Há uma ampla aplicação para essa tecnologia, sem limites para a criatividade da pessoa que está usando-a”, finalizou.

Fonte: Universidade de Houston