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Intuitive Machines adia sua primeira missão lunar para o início de 2022

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Abril de 2021 às 13h10

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Intuitive Machines
Intuitive Machines

Quem vem acompanhando as notícias sobre exploração espacial deste ano já percebeu que, além de Marte, a Lua é o destino da vez. Depois de confirmada a presença de água congelada em regiões do polo sul lunar, diversos países já se preparam para missões que irão avaliar a melhor maneira de aproveitar este recurso em missões tripuladas futuras. Entre elas, a está uma missão lunar da Intuitive Machines of Houston, a qual pretendia enviar a missão PRIME-1 no final deste ano — agora, adiada para o início de 2022.

Como parte do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS), a NASA selecionou, entre outras iniciativas, a Intuitive Machines para explorar a Lua através da missão PRIME-1. Para isto, a empresa criou o lander chamado Nova-C, que possui uma broca para perfurar o solo lunar e um espectrômetro de massa, capaz de identificar a estrutura química de possíveis amostras.

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A missão, que será lançada pelo foguete Falcon 9, da SpaceX, teve de ser adiada do final deste ano para o início do ano que vem. O representante da Intuitive Machines, Josh Marshall, explicou que esse adiamento foi causado pela empresa responsável pelo lançamento — sim, a SpaceX. Segundo Marshal: “a SpaceX informou à Intuitive Machines que, devido aos requisitos exclusivos da missão, a primeira oportunidade de voo disponível é no primeiro trimestre de 2022”. Quais requisitos "exclusivos" são esses, a empresa não explicou.

Cerca de 19 horas após seu lançamento, a missão PRIME-1 pretende pousar seu módulo lunar em uma região da Lua chamada de Mare Serenatis para explorar esta região durante 14 dias. A empresa, que recebeu cerca de US 77 milhões como prêmio do programa CLPS, em 2019, carregará algumas cargas úteis para a NASA, como retrorrefletor, aparelho para navegação durante a aterrissagem, câmera, um experimento de navegação autônoma e um de rádio em baixa frequência.

Fonte: SpaceNews