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Imagens captadas em infravermelho pela NASA permitem ver a superfície de Titã

Por| 19 de Julho de 2018 às 19h11

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A sonda Cassini nos presenteou com imagens nítidas de Saturno e suas luas durante os seus 13 anos de missão, antes de se desintegrar na atmosfera do planeta em setembro de 2017. Entretanto, seis imagens de Titã, uma das luas de Saturno, foram captadas pela NASA utilizando o EspectôMetro de Mapeamento Visual Infravermelho (VIMS, na sigla em inglês). As imagens são as mais nítidas já capturadas, uma vez que o VIMS fez diversas observações das superfícies em diferentes condições de iluminação.

Tentativas anteriores de mapeamento não tiveram o mesmo êxito, uma vez que exibiam recortes muito visíveis. As costuras foram processadas manualmente por cientistas de imagem da NASA, uma tarefa trabalhosa e demorada. Uma declaração online da equipe da NASA dizia: "Com as costuras agora mais sutis, esta nova coleção de imagens é, de longe, a melhor representação de como globo de Titã poderia aparentar para os observadores casuais se não estivesse encoberta por uma atmosfera nebulosa".

Dentre os muitos satélites naturais que orbitam Saturno, Titã é a única lua a possui uma atmosfera própria, cheia de névoas. Segundo a NASA, isso se deve à presença de aerosóis, o que dificulta a captação de imagens que permitam boa visualização da superfície do astro. O VIMS da Cassini usava comprimentos de onda infravermelhos para separar a neblina e conseguir imagens com maior nitidez.

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Olhando as imagens, os cientistas puderam determinar que Titã possui uma superfície bastante complexa, com diversas características geológicas diferentes. É possível ver campos de dunas equatoriais em tons de marrom, além de áreas que podem conter gelo e água em estado líquido, mostradas em tons de roxo e azul.

Fonte: Mashable