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Galáxia espiral tem braço bem maior do que os outros devido à interação de maré

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Março de 2022 às 11h49

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International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA
International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA

Um dos braços espirais da galáxia NGC 772 parece bem maior do que os outros nesse novo registro — mas há uma explicação por trás disso. Localizada a mais de 100 milhões de anos-luz da Terra, em direção à constelação de Aries, a galáxia peculiar foi fotografada pelo telescópio Gemini North, no Havaí.

Na nova imagem da galáxia espiral NGC 772, um de seus braços aparece em destaque, bem maior do que os outros. Isso acontece devido às interações gravitacionais da galaxia anã NGC 770, uma galáxia elíptica vizinha.

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Essas interações causam as chamadas forças de maré e são provocadas por diferenças na força do campo gravitacional de cada objeto, produzindo as distorções e o considerável alongamento observado no braço da galáxia.

O braço superdesenvolvido da galáxia surge no primeiro plano da imagem e segue em direção à borda esquerda. Outra característica é que NGC 772 não possui uma barra central brilhante, estrutura comum às galáxias espirais — como a Via Láctea. Assim, os braços espirais da galáxia surgem a partir do seu centro brilhante.

O formato da NGC 772 é tão incomum, que ela foi catalogada no Atlas de Galáxias Peculiares, desenvolvido pelo astrônomo Halton Arp em 1966. A obra reúne 338 galáxias com caudas, anéis, jatos e outras características incomuns.

Fonte: NOIRLab, Via Space.com