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Experimento da NASA envia sinal GPS da Terra à Lua pela 1ª vez

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NASA/Dave Ryan
NASA/Dave Ryan

O experimento Lunar GNSS Receiver Experiment (LuGRE), da NASA, está na Lua e recebeu sinais de GPS enviados da órbita da Terra. O LuGRE faz parte da missão Blue Ghost, que pousou na Lua no início do mês, e o sucesso marca a primeira vez em que uma demonstração de tecnologia recebe e monitora sinais de navegação na superfície lunar. 

Claro, não há nenhum turista espacial procurando direções em nosso satélite natural, mas a navegação de alta precisão vai ser essencial para as futuras missões tripuladas por lá. Assim, o feito mostra que as espaçonaves tanto na órbita lunar quanto em sua superfície vão conseguir rastrear com precisão suas posições e velocidades em relação ao horário da Terra.

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Em outras palavras, as tecnologias de navegação vão poder determinar as rotas entre diferentes locais na Lua. Os resultados significam que as missões do programa Artemis e de outras iniciativas de exploração podem determinar suas posições, velocidades e horários de forma autônoma, abrindo o caminho para o desenvolvimento de sistemas de navegação para destinos mais distantes, como Marte. 

Na Terra, podemos usar sinais GNSS [Global Navigation Satellite System] para navegar em tudo, de smartphones a aviões”, disse Kevin Coggins, administrador associado adjunto do Programa SCaN (Comunicações Espaciais e Navegação) da NASA. “Agora, o LuGRE nos mostra que podemos adquirir e rastrear com sucesso os sinais GNSS na Lua. Essa é uma descoberta muito empolgante para a navegação lunar, e esperamos aproveitar esse recurso em missões futuras”, finalizou. 

Agora que o Blue Ghost está na Lua, a missão deve seguir em operação por 14 dias terrestres. Os dados vão permitir que a NASA e a Agência Espacial Italiana, sua parceira no experimento, coletem informações sobre o funcionamento do dispositivo de modo quase contínuo. Assim, o LuGRe deve continuar se comunicando com o GNSS por uma distância de quase 360 mil km, permitindo testes do hardware e a identificação de qualquer possível bug. 

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Fonte: NASA

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