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EUA acusam China de roubar tecnologia espacial norte-americana

Por| 19 de Setembro de 2019 às 23h20

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James Vaughan / SpaceFlight Insider
James Vaughan / SpaceFlight Insider

A indústria espacial China tem se mostrado ambiciosa, e cada vez mais amplia seu programa para competir na corrida espacial para estabelecer a primeira base lunar. No início de 2019, o país pousou pela primeira vez na história uma nave no lado afastado da Lua (com a missão Chang'e 4), e há outros planos pela frente. Mas essa corrida pode ter um lado, digamos, obscuro. É que o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirma que a China está tentando avançar com seus planos através do roubo de tecnologia espacial militar estadunidense.

Pengyi Li, um cidadão chinês de 33 anos, tentou contrabandear componentes de veículos espaciais e de mísseis dos EUA, de acordo com documentos obtidos pelo site Quartz. Ele foi pego em flagrante enquanto caminhava até o portão no Aeroporto Internacional de Honolulu, pronto para embarcar em um voo para Hong Kong. Sua prisão foi resultado de uma investigação secreta de dois anos do Departamento de Segurança Interna.

Agentes dos EUA venderam a Li por mais de US$ 150 mil coisas como microchips e sensores especializados que exigem licenças especiais de exportação, de acordo com o Quartz. Muitas dessas peças sensíveis são proibidas de serem vendidas na China, pois poderiam ser usadas em satélites e mísseis militares, o que daria uma vantagem ao país que tem relações turbulentas com os norte-americanos. Na verdade, os países travam uma grande guerra comercial neste momento, e não há previsão de resolução entre as partes, ainda que esforços venham sendo tomados neste sentido.

Também de acordo com Quartz, houve pelo menos outras oito outras ações do Departamento de Justiça como essa nos últimos dez anos. Isso sugere que há uma quantidade maior de tecnologias sensíveis viajando ilegalmente para a China. Aliás, Li não era o principal alvo da investigação, mas um aparente intermediário usado para contrabandear as peças dos EUA para um comprador chinês.

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Fonte: Quartz