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Estamos a um passo de começar a minerar a Lua e asteroides do Sistema Solar

Por| 04 de Março de 2019 às 18h00

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Estamos a um passo de começar a minerar a Lua e asteroides do Sistema Solar
Estamos a um passo de começar a minerar a Lua e asteroides do Sistema Solar

De olho em valiosos recursos naturais presentes em outros mundos além da Terra, a humanidade está prestes a iniciar a mineração da superfície da Lua e também de asteroides. Os europeus da ESA, por exemplo, já estão trabalhando em parceria com empresas privadas para começar a minerar o regolito lunar, o que pode acontecer em 2025.

A mineração do regolito pode extrair coisas como água, oxigênio, metais e um isótopo chamado hélio-3, que pode abastecer reatores de fusão nuclear, gerando energia livre de resíduos. O regolito um material é semelhante à poeira que recobre a Lua, sendo resultado de bilhões de anos de impactos de meteoros e cometas, e o material também pode ser usado na construção de habitats humanos no nosso satélite natural.

Mas a Europa não é a única que está de olho na mineração lunar. Índia, Canadá e China também têm seus planos para extrair o hélio-3 do nosso satélite natural. Estima-se que exista um milhão de toneladas de hélio-3 na Lua, ainda que somente 25% de tudo isso possa ser trazido à Terra. Contudo, tal quantidade é suficiente para atender às demandas de energia do nosso planeta por pelo menos dois séculos, com o hélio-3 podendo valer quase US$ 5 bilhões por tonelada.

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Quanto à mineração de asteroides, acredita-se que eles abriguem grandes quantidades de minério de ferro, níquel e metais preciosos, com concentrações muito mais altas do que as encontradas aqui na Terra. Sendo assim, o futuro mercado de mineração de asteroides pode valer trilhões de dólares. E Luxemburgo pretende se tornar o centro europeu de mineração espacial com sua iniciativa oficial de promover a mineração de minerais em asteroides.

Contudo, ainda que a futura mineração de outros mundos do Sistema Solar além da Terra represente um novo marco na exploração espacial, é preciso avaliar a questão do dano que causaremos quando isso começar a acontecer. Afinal, com empresas privadas na jogada, além das agências espaciais ligadas a governos, certamente o lucro será o grande objetivo nessa empreitada, e também é preciso colocar questões como ética e responsabilidade ambiental na equação.

Fonte: Oil Price