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Esta é a maior e mais realista simulação do universo — e você pode baixá-la!

Por| Editado por Patricia Gnipper | 13 de Setembro de 2021 às 12h44

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Reprodução/Ishiyama et. al, MNRAS, 2021
Reprodução/Ishiyama et. al, MNRAS, 2021

Em um novo estudo, uma equipe internacional de pesquisadores produziu a simulação Uchuu (“universo”, em japonês), que é a maior, mais detalhada e mais realista já feita até hoje. Esse universo virtual conta com 2,1 trilhões de “partículas” em cubo, cujas dimensões têm 9,6 bilhões de anos-luz — e o melhor é que ele foi disponibilizado online, para ser acessado por qualquer um. 

Todo esse material foi disposto em um cubo computacional, cujos lados se estendem a distâncias que equivalem a aproximadamente 75% daquelas entre a Terra e as galáxias mais distantes que já observamos. Assim, a simulação modela a evolução do universo ao longo de 13 bilhões de anos focando no comportamento da matéria escura, revelando como o universo evoluiu com detalhes sem precedentes. 

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Como foi focado na estrutura de larga escala do universo, o modelo não incluiu estrelas e planetas, mas é tão completo que a equipe pôde identificar estruturas variadas, que vão desde aglomerados de galáxias até halos de matéria escura, presentes em galáxias individuais. Como essa matéria misteriosa forma a maior parte de tudo que há no universo, ela é também a responsável pela formação e união das galáxias em aglomerados. 

Para conseguir reunir tantas informações no Uchuu, a equipe precisou de potência computacional e espaço de armazenamento igualmente grandes. Eles trabalharam com mais de 40.000 núcleos de computadores e mais de 20 milhões de horas computacionais para produzir a simulação e, como resultado, produziram mais de 3 petabytes de dados. Isso equivale a 3.000 terabytes ou, se preferir, 3 milhões de gigabytes. 

Graças à compressão de alta densidade, eles conseguiram comprimir os resultados em “apenas” 100 terabytes. Os dados públicos foram armazenados na nuvem e você pode explorá-los clicando aqui

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

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Fonte: Universe Today, Phys.org