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Esses aglomerados de galáxias estão se chocando a 780 milhões de anos-luz

Por| Editado por Patricia Gnipper | 01 de Fevereiro de 2023 às 15h00

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NASA/CXC/K. Rajpurohit/XMM-Newton/LOFAR/NRAO/VLA;Pan-STARRS
NASA/CXC/K. Rajpurohit/XMM-Newton/LOFAR/NRAO/VLA;Pan-STARRS

Uma equipe de astrônomos da Universidade de Bolonha, na Itália, registrou imagens espetaculares de pelo menos três aglomerados de galáxias em processo de colisão. Através de dados dos telescópios Chandra, da NASA, e XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia, eles podem entender melhor as emissões vindas dos processos ocorrendo ali.

A colisão está formando Abell 2256, um aglomerado de galáxias gigante localizado a cerca de 780 milhões de anos-luz da Terra. Ali, há uma quantidade surpreendente de galáxias produtoras de ondas de rádio que podem ter vindo das colisões, as quais estão desencadeando a formação de buracos negros supermassivos.

Abaixo, você confere as observações do aglomerado em raios X e ondas de rádio:

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Considerados alguns dos maiores objetos do universo, os aglomerados galácticos podem conter desde centenas até milhares de galáxias individuais, acompanhadas por grandes reservas de gás altamente aquecido.

As temperaturas deste material gasoso podem chegar a milhões de graus Celsius, e somente telescópios “especialistas” nas observações em raios X — como é o caso do Chandra e do XMM — conseguem observar estas emissões.

O aglomerado foi observado também em comprimentos de onda de rádio, vindos de diferentes fontes. Entre elas, estão as galáxias envolvidas no processo, que emitem sinais de rádio por meio das partículas ejetadas pelos buracos negros supermassivos no interior delas.

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Há emissões de rádio vindas também de grandes filamentos. Estas estruturas estão localizadas principalmente ao norte das galáxias emissoras de ondas de rádio, e foram provavelmente formadas quando as colisões causaram grandes ondas de choque, acelerando partículas no meio gasoso ali.

Finalmente, a última origem das emissões de rádio está perto do coração da colisão. Ali, há uma espécie de halo de emissões que se sobrepõe aos raios X e é mais escuro que os filamentos ao redor das galáxias.

Os artigos que descrevem as observações foram publicados nas revistas The Astrophysical Journal e Astronomy and Astrophysics.

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Fonte: The Astrophysical Journal e Astronomy and Astrophysics; Via: NASA, Chandra