Publicidade

Destaque da NASA: Via Láctea, meteoros e nebulosas são foto astronômica do dia

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

Compartilhe:
Marcin Rosadziński
Marcin Rosadziński

Nesta quarta (11), a foto destacada pela NASA em seu site Astronomy Picture of the Day mostra a Via Láctea, nebulosas e até alguns meteoros. Os astros foram registrados junto das Montanhas Tatra, uma espécie de fronteira natural entre a Eslováquia e a Polônia.

A região é bastante procurada por astrofotógrafos, e para entender o porquê é só conferir o registro feito por Marcin Rosadziński em maio. 

No local, ele capturou o centro da Via Láctea e as nebulosas da Laguna e Ômega, alguns berçários estelares bastante conhecidos. 

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Estas nuvens cósmicas estão repletas de hidrogênio ionizado, um “ingrediente” fundamental para a formação da água. 

O lado direito da foto mostra Antares, facilmente identificável por seu brilho avermelhado. Também chamada de Alpha Scorpii, ela fica a 550 anos-luz da Terra e é o astro mais brilhante da constelação de Scorpius, o Escorpião.  

Como nasce uma estrela

Mencionamos que a cena acima mostra alguns berçários estelares, ou seja, são regiões onde há estrelas recém-formadas. Mas, afinal, como nasce uma estrela? Tudo começa nas nuvens moleculares, que são grandes nuvens de gás e poeira. Elas são frias, o que faz com que os gases se agrupem e formem bolsões densos.

Às vezes, estes bolsões colidem entre si ou coletam mais matéria, aumentando a massa da sua estrutura e a força gravitacional. Chega um momento em que a gravidade vence, fazendo com que estas estruturas colapsem entre si; quando isso acontece, a fricção aquece o material, levando à formação de uma protoestrela. 

No começo, muito da energia da protoestrela vem do calor liberado pelo colapso. Após alguns milhões de anos, a pressão e temperatura no núcleo são tão imensas que transformam os átomos de hidrogênio ali em hélio por meio da fusão nuclear. O processo libera calor, aquecendo a estrela e evitando que ela colapse sobre si pela força da gravidade. 

Fonte: APOD