Publicidade

Destaque da NASA: nebulosas do Coração e da Alma na foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

Compartilhe:
Juan Lozano de Haro
Juan Lozano de Haro

A Nebulosa do Coração e a Nebulosa da Alma brilham na foto astronômica destacada pela NASA nesta terça-feira (14). A dupla de nebulosas de emissão fica na constelação Cassiopeia e chama a atenção por seus tons avermelhados.

O par está localizado a mais de 6 mil anos-luz de nós e, juntas, as duas nebulosas se estendem por mais de 300 anos-luz. Os intensos tons de vermelho delas vêm das emissões do hidrogênio energético que forma suas estruturas.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Oficialmente chamada de IC 1805, a Nebulosa do Coração aparece na parte superior direita da imagem — e, como você deve ter percebido, o seu formato lhe rendeu o apelido. Já a Nebulosa da Alma, designada oficialmente como IC 1871, está no canto inferior esquerdo da foto.

Ambas as nebulosas contêm estrelas e aglomerados estelares em seus interiores. Ao estudar estes objetos, os astrônomos podem entender melhor como as estrelas massivas são formadas, além dos efeitos que elas causam no ambiente onde estão.

Conheça as Nebulosas do Coração e da Alma

As duas nebulosas da foto impressionam pela beleza e têm características fascinantes. A Nebulosa da Alma, por exemplo, abriga alguns aglomerados estelares abertos e W5, uma grande fonte emissora de ondas de rádio. Ainda, ela guarda estruturas em formato de bolha, formadas pelos ventos de estrelas jovens e massivas.

Já a Nebulosa do Coração tem seu formato gerado por um pequeno grupo de estrelas próximo de seu centro. No interior deste “coração cósmico”, estão as estrelas jovens do aglomerado estelar aberto Melotte 15. Elas emitem ventos e luz tão energética que estão desgastando a poeira por perto.

Ambas são nebulosas de emissão — ou seja, são nuvens de gás ionizado que emite luz em comprimentos de onda da luz visível. O mais comum é que a ionização seja causada por fótons altamente energéticos da luz ultravioleta, emitida de alguma estrela jovem e quente por perto.

Fonte: APOD