Publicidade

Destaque da NASA: nebulosa “florescendo" é a foto astronômica do dia

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

Compartilhe:
Olivier Bernard & Philippe Bernhard
Olivier Bernard & Philippe Bernhard

A Nebulosa da Rosetaapareceu outra vez na foto destacada pela NASA em seu site Astronomy Picture of the Day. Catalogada como NGC 2237, esta grande nuvem de gás e poeira fica a cerca de 5 mil anos-luz de nós, e se estende por uma área equivalente a três vezes o tamanho da Lua cheia. 

Para encontrar esta “rosa cósmica”, procure-a no canto inferior esquerdo da foto abaixo, com filamentos que a deixam ligada a outra nebulosa. Como a foto mostra uma área ampla no céu, a Roseta parece estar acompanhada de outras “flores”. 

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Na foto, a parte central da nebulosa aparece preenchida por estrelas brilhantes e azuladas. Elas fazem parte do aglomerado estelar NGC 2244, e têm luz tão energética que estão desgastando a área interna da nebulosa. 

Talvez você esteja se perguntando sobre as demais nuvens, presentes no canto superior esquerdo da imagem. Bem, ali estão as nebulosas do Cone e do Pelo da Raposa, formadas por emissões difusas de hidrogênio. 

Nebulosas de emissão 

A nebulosa NGC 2237 é um ótimo exemplo de nebulosa de emissão, nuvens de gás e interestelar que brilham graças à ionização das estrelas quentes e jovens no interior delas. Grande parte da luz delas vem da radiação  estelar ultravioleta, que tira elétrons dos átomos de hidrogênio nas nebulosas.

Por isso, elas brilham porção vermelha do espectro eletromagnético. A má notícia é que, se não forem extremamente brilhantes, fica mais difícil observar estes objetos. Por outro lado, nebulosas assim podem proporcionar fotos fantásticas como foi o caso da imagem acima. 

Muitas das nebulosas de emissão são berçários estelares, e abrigam estrelas formadas recentemente em escalas astronômicas. Elas podem ter de 100 a 10 mil massas solares, e algumas medem centenas de anos-luz. 

Fonte: APOD