Aurora boreal brilha na Escócia após tempestade solar
Por Danielle Cassita | Editado por Luciana Zaramela | 05 de Março de 2024 às 17h08
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Auroras boreais espetaculares brilharam no Reino Unido no domingo (3) após uma tempestade solar. Segundo relatos de observadores, o fenômeno foi visível da Escócia até a Cornualha, na Inglaterra.
Andrew Fusek Peters vive em Shropshire, condado na zona oeste da Inglaterra, e conseguiu registrar as cores do fenômeno. Em uma publicação no X, antigo Twitter, ele relata que foi ao castelo Hopton, no vilarejo homônimo, e enfrentou a temperatura de 1ºC para aguardar a aurora.
“Valeu a pena!”, comemorou. A foto abaixo mostra o porquê:
Já o usuário lee Nuttall, identificado como midlands_night_sky, publicou uma foto da aurora no Instagram. Ele conta que “as nuvens finalmente se abriram no céu, finalizando a noite com um pouco de boa astrofotografia”.
Os moradores no Reino Unido foram alertados sobre a ocorrência das auroras no fim da tarde de domingo, quando houve um pico de atividade no Sol. O aumento da atividade no nosso astro seguiu até por volta das 18h, no horário de Brasília.
O alerta foi emitido pela AuroraWatch UK, organização da Universidade de Lancaster que monitora a atividade em nosso astro.
Como a aurora boreal é formada
Como as fotos mostram, as auroras boreais são faixas luminosas que ocorrem nas regiões polares dos hemisférios sul e norte. Elas são resultado de tempestades magnéticas causadas pela atividade do Sol, como ejeções de massa coronal e explosões solares.
As partículas destes fenômenos viajam pelo espaço no vento solar. Quando chegam à Terra, o campo magnético do nosso planeta as direciona para as camadas mais altas da atmosfera; ali, as partículas colidem com gases atmosféricos e emitem luz, formando belas auroras.
É esperado que as auroras boreais aconteçam com maior frequência nos próximos anos. O Sol está chegando ao máximo solar, nome dado ao pico de atividade em seu ciclo de 11 anos. Isso significa que manchas solares e ejeções de massa coronal devem ocorrer com mais frequência, liberando partículas em direção à atmosfera da Terra.