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Agência espacial chinesa lança missão que pousará no lado afastado da Lua

Por| 07 de Dezembro de 2018 às 21h20

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Agência espacial chinesa lança missão que pousará no lado afastado da Lua
Agência espacial chinesa lança missão que pousará no lado afastado da Lua

Conforme planejado, a agência espacial CNSA, da China, lançou nesta sexta-feira a sonda Chang'e 4 rumo ao lado afastado da Lua, com esta sendo a primeira vez em que uma sonda pousará no hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.

A sonda levará cerca de três dias para chegar a seu destino, onde passará cerca de três semanas em órbita até que o pouso seja feito por volta do dia 1º de janeiro. Isso vai acontecer na cratera Von Kármán, ponto relativamente plano no lado afastado da Lua. Esta face do nosso satélite natural já foi vista e mapeada por sondas orbitais, com a missão chinesa entrando para a história por ser a primeira a efetivamente pousar por lá.

Entre os objetivos da missão, estão estudos geológicos deste outro lado lunar, com a sonda analisando o solo da Lua inclusive no que diz respeito ao potencial cultivo de vida vegetal. Ainda, experimentos de radioastronomia serão conduzidos pela primeira vez, tudo isso com o intuito de viabilizar a criação de uma base lunar que permita exploração posterior.

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Para conseguir se comunicar com a Terra, o rover contará com um satélite de retransmissão lançado pela agência espacial chinesa em maio deste ano. O satélite Queqiao orbita uma região além da Lua, exatamente em um ponto em que a gravidade lunar e a da Terra se compensam mutuamente. E, deste ponto, o satélite consegue se comunicar tanto com a Terra, quanto com a superfície do lado afastado da Lua onde a sonda Chang'e 4 pousará.

A China vem investindo pesado na expansão de seu programa espacial, tanto por meio da CNSA, quanto contando com empresas apoiadas pelo Estado. O país investiu mais de US$ 217 milhões em 2018 nesse sentido, já tendo investido outros US$ 230 mi no ano passado. E as próximas missões espaciais chinesas já estão em desenvolvimento, com as Chang'e 5 e 6 planejando voos tripulados dentro da próxima década.

Fonte: CNBC