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Agência Espacial Brasileira completa 30 anos neste sábado (10)

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Divulgação/AEB
Divulgação/AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB) completa 30 anos neste sábado (10). Fundada em fevereiro de 1994, a instituição é dedicada ao programa espacial do nosso país e vem atuando para levar o Brasil a uma posição de destaque no cenário espacial internacional. 

Atualmente, a AEB é liderada por Marco Antonio Chamon, que assumiu a presidência da agência em agosto de 2023. Em entrevista concedida ao Canaltech, ele contou algumas das atividades espaciais que devem ser realizadas nos próximos anos.  

Entre elas, vale destacar a continuidade do programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), conduzido em parceria com a China desde o fim da década de 1980. “Vamos fazer uma nova série de satélites com a China na continuidade do programa, mas bastante diferentes daqueles que têm sido feitos, ou seja, bastante novos”, descreveu. 

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O presidente comentou também o que foi feito desde 2021, quando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) assinou os Acordos Artemis. Trata-se de um acordo de cooperação que torna oficial a participação do Brasil no programa Artemis, da NASA

Segundo ele, a AEB tem planos para fechar algum acordo com a EMBRAPA, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que sinaliza o interesse mútuo em propor atividades no programa Artemis. É provável que tais atividades envolvam “agricultura no espaço, porque é a especialidade da EMBRAPA, e porque nós somos o ponto focal do programa Artemis no Brasil”, observou Chamon.

O que a Agência Espacial Brasileira faz?

A AEB foi criada em 10 de fevereiro de 1994 e é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A Agência tem o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades espaciais do país, e para isso, trabalha no Programa Espacial Brasileiro aliada ao Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, responsável pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). 

Juntas, as instituições oferecem o suporte necessário para o desenvolvimento da ciência e uso de tecnologias espaciais para a solução de problemas e benefício da sociedade. “À medida que pudermos aumentar o conhecimento e mostrar que é possível fazer bastante, tenho certeza que vamos ter resultados mais concretos e a população vai se sentir beneficiada, e vai nos cobrar mais. É isso que a gente quer: que sejamos cobrados para entregar soluções”, afirmou Carlos Moura, ex-presidente da AEB.