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TV brasileira nunca foi tão assistida, mas retém público mais velho

Por| 24 de Agosto de 2017 às 13h32

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TV brasileira nunca foi tão assistida, mas retém público mais velho
TV brasileira nunca foi tão assistida, mas retém público mais velho

Segundo um novo levantamento da Kantar Ibope Media, que mede a audiência da TV no Brasil, a programação das emissoras nacionais nunca foi tão assistida quanto agora. Mas, o espectador fiel é um público mais velho, enquanto os jovens preferem serviços de streaming pela internet.

A pesquisa mostrou que a faixa etária que vai dos 4 aos 24 anos correspondeu a 30% do público que assistiu à televisão no primeiro semestre de 2014, enquanto no mesmo período de 2017 esse índice caiu para 24,5%. Já ao analisar a população com mais de 50 anos, o número subiu de 28,8% para 36,7%.

Para Giovanna Alcantara, diretora comercial regional da Kantr Ibope, “a TV não morreu, ela está só tendo filhos”. Os “filhos” que ela menciona são os outros meios de se acompanhar conteúdo audiovisual, como smartphones, tablets e computadores. Ainda assim, a preferência dos mais jovens por esses outros meios não está significando a decadência da TV tradicional. De acordo com o estudo, enquanto em 2014 a TV aberta era vista, em média, por 7 horas 10 minutos diariamente, em 2017 esse número subiu para 7 horas e 42 minutos, enquanto o mesmo acontece com a TV paga, que, de 4 horas e 38 minutos em 2014, subiu para 4 horas e 52 minutos neste ano.

Ainda, engana-se quem pensa que a internet rivaliza com a televisão. O estudo mostrou também que 32% dos brasileiros que assistem à TV e têm acesso à internet fazem comentários sobre a programação da televisão nas redes sociais, integrando as duas plataformas. É o caso de reality shows como o MasterChef, que é uma atração altamente comentada no Twitter e no Facebook, sendo que as novelas vêm na sequência, com 30%.

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"Os conteúdos atuais precisam navegar por todas as plataformas, precisam ser multitelas, ultrapassar o limite de um meio", opina Giovanna. "Nos últimos cinco anos, começamos a viver intensamente uma revolução. Mas, independentemente do aparelho utilizado, a qualidade do conteúdo ainda é o mais valorizado”.

Fonte: Notícias da TV