The Paper está à altura de The Office? Veja críticas
Por Paulinha Alves |

The Paper, série derivada de The Office, que se passa no mesmo universo da versão americana, estreia nesta quinta-feira (4) no Peacock, serviço de streaming disponível nos Estados Unidos.
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Embora a produção ainda não tenha data oficial para chegar no Brasil, a curiosidade em torno da série tem atiçado muitos fãs por aqui, afinal, The Office US marcou gerações com seu humor pautado no real, utilizando o mocumentário (falso documentário) para mostrar todo tipo de situação cotidiana embaraçosa.
A nova produção, que mantém o mesmo estilo de comédia, se passa em um jornal histórico chamado The Truth Teller, que está sendo revivido pelo editor-chefe Ned Sampson (Domhnall Gleeson) e por um grupo de jornalistas não tão experientes. Um cenário bastante oportuno para a equipe de documentaristas que conhecemos em The Office aparecer e, assim como fez na Dunder Mifflin, retratar o dia a dia do local.
O que os críticos estão falando sobre The Paper
Apesar de ser criada por Michael Koman e Greg Daniels, este último a mente por trás da versão americana de The Office, e contar com produção executiva de Ricky Gervais e Stephen Merchant, criadores da série original britânica, The Paper tem gerado especial curiosidade entre o público para saber se está à altura de The Office.
Algo que os primeiros reviews da série já começaram a responder, ao menos do ponto de vista da crítica.
Até o momento com 85% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 68 no Metacritic (em comparação à aprovação de 81% e nota 61 de The Office), a série foi amplamente elogiada por ter piadas tão oportunas e engraçadas quanto o show original, e por também conseguir ressoar de maneira universal com a audiência.
“A primeira temporada, que promete ser uma maratona, deixará todos, desde os fãs de Office até os novos espectadores, querendo mais — o que é ótimo, já que o Peacock encomendou uma segunda temporada um dia antes da estreia”, escreveu Proma Khosla da IndieWire.
Outros jornalistas deram ênfase ao quanto continua a ser especial esse tipo de comédia sobre locais de trabalho, e como, embora ainda não tenha conquistado o brilho atemporal de The Office, The Paper tem tudo para trilhar seu próprio caminho de sucesso.
“The Paper ainda não chegou nem perto desse nível [de The Office e Parks and Recreation], mas é fácil ver como pode chegar a esse ponto, especialmente considerando o quão forte é essa primeira temporada — principalmente quando sua dinâmica e tom estão realmente definidos na metade”, explicou Ross Bonaime do Collider.
Essa diferença entre a primeira e a segunda parte da série foi, inclusive, notada por mais críticos, que explicaram que o show começa um pouco mais lento, tornando-se mais afiado e dinâmico na segunda metade.
“Quando a primeira temporada chega à metade, as arestas são amenizadas, a camaradagem do elenco parece consolidada e a série se mostra uma aventura, com os diretores de The Office, Ken Kwapis e Jennifer Celotta, que retornam, ajudando a manter a estrutura e o tom bem definidos de sua antecessora”, avaliou Saloni Gajjar do AV Club.
Vale lembrar que a primeira temporada de The Office (71% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 62 no Metacritic) também é considerada por muitos fãs e críticos a mais fraca do show, exatamente por ser um momento inicial em que atores e equipe ainda estavam encontrando o tom certo da narrativa e fazendo ajustes em relação à versão britânica do sitcom.
Com uma primeira temporada de 10 episódios, The Paper já foi renovada para sua segunda season. Além de Domhnall Gleeson (Questão de Tempo) como protagonista do sitcom, a série conta ainda com Sabrina Impacciatore (The White Lotus), Chelsea Frei (A Filha da Máfia) e Melvin Gregg (Share) no elenco, além do ilustríssimo Oscar Nunez que repete seu papel de Oscar Martinez do show original.
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