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Mais de metade dos brasileiros considera cancelar streamings se preços subirem

Por| Editado por Jones Oliveira | 17 de Novembro de 2021 às 10h10

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Reprodução/Envato
Reprodução/Envato

O preço é um fator primordial para a tomada de decisão dos brasileiros quanto a assinar ou continuar utilizando uma plataforma de streaming. De acordo com uma pesquisa da Sherlock Communications, 59% dos usuários daqui cogitam cancelar os pagamentos de serviços desse tipo caso os valores cobrados pelas empresas aumentem.

Esse número, inclusive, é maior do que o registrado na América Latina, onde 57% das pessoas pensariam no cancelamento caso os valores de um serviço aumentarem. Ainda na região, fortalece ainda mais a importância da política de preços a estimativa de que 41% dos clientes atuais assinaram um novo serviço em 2021 por causa de ofertas e promoções especiais, um crescimento considerável em relação aos 27% que afirmaram isso no ano passado.

Por outro lado, o movimento inverso não deve acontecer com tanta força por aqui. Houve, como na maioria dos países, aumento no consumo de conteúdo por streaming durante a pandemia, mas neste período pós-vacina, 50% dos brasileiros pretendem manter serviços e o hábito do entretenimento em casa. 11% afirmaram que devem assistir a ainda mais produções, enquanto 31% disseram que a reabertura deve levar a uma queda no tempo gasto diante da tela.

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Caminhar em áreas externas, sair para encontrar os amigos e ir ao cinema estão entre as atividades preferidas desta retomada, quando o assunto foi a redução no uso de streaming. Por outro lado, 24% dos brasileiros e 27% do total da América Latina disseram que as plataformas são aliadas na hora de manter as crianças entretidas, enquanto 52% citaram a disponibilidade de episódios de suas séries preferidas como fator para ficar em casa.

Nesse mesmo caminho, entre os que cogitam um cancelamento, 33% afirmaram que a não disponibilização de seus programas favoritos levaria um cancelamento, total equivalente àqueles que citaram a falta de atualização geral dos conteúdos como um fator. Na hora de assinar ou cortar os pagamentos, 32% também consideram a presença de material no idioma local como um elemento primordial.

A pesquisa também demonstrou a amplitude de dados curiosos. Enquanto 46% afirmaram que não realizam nenhuma outra tarefa enquanto consomem conteúdo por streaming, outros 48% afirmaram que ficam ao celular enquanto fazem isso. Na América Latina, 15% das pessoas deixam as plataformas exibindo materiais enquanto trabalham, 27% conversam com a família ou amigos enquanto assistem e 31% afirmam que as produções são companheiras durante a realização de tarefas de casa.

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Tudum no topo

De acordo com o estudo, a Netflix é de longe a plataforma de streaming mais popular do Brasil. 63% dos usuários daqui afirmam que ficariam apenas com ela caso tivessem que escolher um único serviço, enquanto o Prime Video, da Amazon, aparece em um distante segundo lugar, com 16%; a HBO Max completa o pódio, com 6%, seguida de Disney+ (5%) e Claro Vídeo (2%).

A briga em território nacional é pouca coisa mais acirrada do que a vista na América Latina. Em toda a região, a Netflix lidera soberana com 68% de preferência, seguida do Prime Video, da Amazon, com 12%. A pesquisa da Sherlock Communications entrevistou mais de três mil pessoas em seis países para compor o retrato do consumo no território.

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Fonte: Sherlock Communications