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5 filmes para entrar no clima de Cruella

Por| Editado por Jones Oliveira | 21 de Maio de 2021 às 15h10

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Disney
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Cruella é, sem dúvidas, o filme mais esperado do mês. O live-action estrelado por Emma Stone chega na próxima sexta-feira (28) ao Disney+, prometendo revelar como uma das vilãs mais icônicas e bem-vestidas da história do cinema tornou-se uma maníaca por casacos de pele de dálmatas, tornando a vida de Roger e Anita um verdadeiro inferno.

O longa tem uma enorme equipe de produção por trás, principalmente para trazer o contexto de uma Londres setentista, no fim da revolução punk rock, no visual das personagens. Ao todo, são 28 maquiadores e cabeleireiros no time de caracterização da Cruella de Vil de Stone e da antagonista Baronesa von Hellman, interpretada por Emma Thompson. No entanto, acredita-se que a verdadeira estrela do longa é a premiada Jenny Beavan, que assina todos os looks da jovem designer.

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Pensando em prepará-lo para a estreia de Cruella no Premier Access e em cinemas selecionados em todo o Brasil, o Canaltech listou cinco filmes para você se aclimatar e desfrutar da obra fashion e biográfica que o filme entregará a partir da semana que vem. Cada um dos títulos tem um elemento responsável para atentar e levar para a experiência de Cruella de Vil, na semana que vem. Confira:

5. Mad Max: Estrada da Fúria

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Assista prestando atenção em: Figurino.

A Disney foi extremamente inteligente em contratar Jenny Beavan para assinar o figurino de um filme cujos acontecimentos são movimentados pela moda, principalmente num contexto tão importante para a indústria inglesa. Desde o clássico 101 Dálmatas, filme animado de 1961, sabe-se que Cruella de Vil é um grande nome do mundo fashion, além de usuária assídua de roupas de pele animal. No entanto, assim como Malévola, nem todo vilão nasceu com motivações voltadas para o mal, e o live-action de Emma Stone tem o objetivo de mostrar que muito antes de Roger, Anita, Perdita e Pongo, havia uma jovem aspirante a designer que pretendia fazer história com seus looks.

Em Mad Max: Estrada da Fúria, a figurinista Beavan (que tem mais de 70 trabalhos no ramo, sendo dois premiados no Oscar), consegue capturar muito bem a atmosfera pós-apocalíptica e trazê-la para o visual dos personagens. A estilista ganhou o prêmio da Academia em 2016, superando o trabalhoso e impecável vestido do live-action Cinderella, mas há inúmeros motivos que mostram como a estatueta foi mais do que merecida. Além de diversas referências de dançarinas de teatro para as "Esposas" (principalmente Charlize Theron, cuja ideia era dar jus ao nome Furiosa), Jenny Beavan chegou a importar mais de 200 latas de lixo da Austrália para compor o visual dos personagens com tecidos e materiais claros que mesclassem ao cenário ao mesmo tempo que agregassem à construção e desenvolvimento de cada um dos personagens na tela.

Mad Max: Estrada da Fúria está disponível na Netflix.

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4. O Diabo Veste Prada

Assista prestando atenção em: Enredo e atmosfera fashion.

A ideia de retratar a origem de Cruella de Vil numa Londres dos anos 1970 surgiu diretamente de Aline Brosh McKenna, mesma roteirista de O Diabo Veste Prada, sucesso de bilheterias de 2006 que rendeu duas indicações ao Oscar, sendo uma delas para a Miranda Priestly de Meryl Streep. Seguindo essa linha de raciocínio, pode-se muito bem traçar um paralelo entre a aspirante à jornalista política Andy Sachs (Anne Hathaway) e a jovem designer sonhadora Estella (Emma Stone), ao mesmo tempo em que também é possível enxergar um pouco da exigente e fria editora-chefe da revista Runway com a Baronesa von Hellman, de Emma Thompson. Ambas líderes tornaram seus negócios um verdadeiro império, mas a fama e poder acabaram tornando-as mulheres esnobes que se sentiram ameaçadas pelo potencial mais jovem de uma de suas funcionárias.

Embora em O Diabo Veste Prada exista certa confiança e reconhecimento entre a figura poderosa e fria de Miranda Priestly, ao que tudo indica em Cruella não será bem assim: pelos teasers e sinopses revelados até agora, a relação entre a Baronesa e a jovem Estella tem tudo para criar uma explosão de alta costura e muito embate de ego. No entanto, a dinâmica entre essas duas personagens fortes interpretadas por mulheres bebe muito da água do filme de 2006, o que dá muita referência à presença de McKenna na equipe.

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3. Como Ser Solteira

Assista prestando atenção em: construção do roteiro e arco da protagonista.

Dana Fox se junta a Tony McNamara para assinar o roteiro de Cruella. A cineasta tem créditos em produções muito distintas para o cinema e televisão, mas que trazem uma similaridade em todas elas: a presença de uma personagem principal feminina com fortes traços de personalidade, diversas camadas e um arco muito bem desenvolvido. Embora Fox saiba muito bem inserir diferentes personalidades nos mais diversos contextos, é inevitável notar que suas protagonistas são autênticas e confiantes, sem deixar transparecer suas fraquezas diante dos outros.

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Roteirista de Jogo de Amor em Las Vegas, Muito Bem Acompanhada e Megarromântico, o trabalho escolhido aqui para preparar o público para Cruella é uma comédia romântica recente com enredo abstrato e capaz de fazer as mais diferentes espectadoras se identificarem com pelo menos uma das personagens retratadas na tela. Embora conte com quatro arcos que se cruzarão, a construção de cada uma das histórias consegue fluir de forma leve, sem confundir o público. Além disso, é possível afirmar que Estella pode trazer muito de Alice, personagem de Dakota Johnson, que inicia o filme convicta de uma decisão, mas, ao levar uma rasteira da vida, precisa se reconstruir e comprar seu próprio potencial e caráter, transformando-se em uma outra personagem no fim: mais leve, madura e decidida de si.

Como Ser Solteira está disponível no Telecine Play.

2. Eu, Tonya

Assista prestando atenção em: como o diretor resolveu retratar a história e construir a personagem principal.

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Um filme é produto de um diretor. Tudo o que chega ao espectador é obra das mãos da direção, mescladas ao roteiro "cru" (com diálogos e poucos detalhes das cenas) e traduzidos para a tela da forma que o cineasta bem entender. Quem assume a direção de Cruella é o australiano Craig Gillespie, do excelente A Garota Ideal e Eu, Tonya, filme que trouxe a atuação de Margot Robbie para outro patamar e, em alguns aspectos, pode trazer muito do que esperar para o live-action de Cruella de Vil.

Bem como Estella (ou futuramente Cruella), Tonya Harding é uma jovem que sabe muito bem da grandiosidade de seu próprio talento; ou seja, assim como em Eu, Tonya, Gillespie trabalha com uma personagem principal forte, convicta e que não lida muito bem com portas fechadas em Cruella. Outro ponto interessante é que, pelos trailers, Estella gosta de (e sabe muito bem) falar de si mesma e narrar sua própria vida; em Eu, Tonya, o diretor conta com pequenos depoimentos ao longo do filme de diversos personagens, deixando a obra com um tom voltado para o lado documental. Em Cruella, no entanto, parece que Gillespie apostará numa narração em primeira pessoa da própria protagonista, usando e abusando da risada maléfica e o sotaque britânico carregado de Emma Stone.

Eu, Tonya está disponível para compra no Apple TV+.

1. 101 Dálmatas

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Assista prestando atenção em: o legado de Glenn Close na identidade de Cruella de Vil.

A vilã mais bem vestida da história do cinema já foi interpretada por um nome de peso: Glenn Close, que fez um excelente trabalho em 101 Dálmatas de 1996, dando não só jus à crueldade da personagem animada, como trazendo uma nova identidade para Cruella de Vil, como a risada maléfica, os trejeitos esnobes e a pose de superioridade em cada passo, fala e olhar. A Disney não quer, de nenhuma forma, desmerecer o trabalho de uma atriz tão premiada, o que justifica Cruella ser uma prequela da animação ao invés de um reboot.

Além de Emma Stone já ter revelado como se inspirou e estudou a personagem de sua antecessora para interpretar o papel, Glenn Close ainda está atuando como produtora executiva do projeto, o que a permite dar certos pitacos na produção e, quem sabe, o filme venha a trazer algumas referências para sua icônica personagem? 101 Dálmatas é praticamente um must see, seja antes ou depois de Cruella, para se inspirar e admirar o trabalho tão bem feito de uma joia rara da atuação na década de 1990.

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101 Dálmatas está disponível no Disney+.