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Mutirão online negocia dívidas de consumidores em bancos até 31 de março

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Março de 2022 às 13h00

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Reprodução/Mark OFlynn/Unsplash
Reprodução/Mark OFlynn/Unsplash

O Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, no qual consumidores poderão negociar suas dívidas com os bancos, começou nesta segunda-feira (7). A iniciativa — promovida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país — vai até 31 de março.

A ação chega em boa hora, pois o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou, em fevereiro, o maior patamar desde março de 2010, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada no começo do mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“O mutirão nacional é uma ação conjunta que não apenas contribui para o reequilíbrio orçamentário das famílias, mas, principalmente, promove a educação financeira, que é fundamental para que o consumidor consiga evitar o endividamento de risco, tenha mais informações sobre produtos e serviços bancários e melhore sua saúde financeira”, disse, em nota, Isaac Sidney, presidente da Febraban.

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Como negociar a dívida

Durante o período, pessoas físicas com débitos em aberto poderão negociá-las e ter acesso a conteúdos sobre educação financeira. A recomendação é começar pelo site mutirao.febraban.org.br, que traz uma série de orientações em vídeo e em texto para os endividados. A página também informa sobre organização de finanças, empreendedorismo e imposto de renda.

Um passo inicial importante é ter conhecimento real do valor das dívidas. A página do Febraban mostra ferramentas que permitem consultá-las, como o Registrato, sistema do Banco Central que dá acesso ao Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR). Este, por sua vez, é um relatório que traz dados como saldo devedor, modalidade e status de empréstimos.

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Já o envio de propostas de negociação do débito ocorre pela plataforma Consumidor.gov.br, sistema criado pela Senacon que conta com a adesão de mais de 160 instituições financeiras. De acordo com a Febraban, o alvo da campanha são pessoas que não têm bens dados em garantia; que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural; e que as dívidas tenham sido contraídas de bancos ou financeiras.

Além do Consumidor.gov.br, o cliente pode negociar diretamente com os bancos pelos seus respectivos canais digitais. O banco tem dez dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.

Fonte: Agência Brasil (1, 2, 3)