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5 tendências de blockchain que vão bombar na tecnologia de empresas em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Fevereiro de 2022 às 22h20

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Reprodução/our-team/FreePik
Reprodução/our-team/FreePik

A tecnologiablockchain pode ajudar empresas contra a burocracia e insegurança. É uma dica importante em um país que está na 124ª posição no ranking Doing Business 2020, que mediu nações pela facilidade de abertura de negócios. Ao mesmo tempo, é a 12ª maior economia do mundo por Produto Interno Bruto (PIB), o que denota um contrassenso.

A Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), do governo federal, aponta Goiás, Roraima e Piauí como os estados com o processo de legalização de empresas mais digitalizado. Em janeiro, Goiás permitia a abertura de empresas em um dia e duas horas. Já a Bahia registrou o maior tempo: cinco dias e 13 horas.

Miklos Grof, CEO da Company Hero, startup de formalização de empresas, compara a situação do Brasil com a de outros países. “Na Estônia, a abertura de uma empresa pode ser realizada 100% online, custa cerca de 190 euros e leva apenas duas horas para ser concluída. No Reino Unido, com 12 libras e em cinco minutos uma pessoa preenche um cadastro para abrir seu negócio. Seguindo etapas claras e intuitivas pela internet, em três horas a empresa estará registrada e legalizada para operar”, explica.

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Grof listou cinco tendências para a legalização de empresas em 2022:

Dados em nuvem e com blockchain

Como os processos remotos cresceram na pandemia, as plataformas em nuvem, que podem ser acessadas de qualquer computador, ganharam fôlego. O passo seguinte é proteger ainda mais os sistemas, pois o remoto amplia as chances de ciberataques. A tecnologia blockchain será cada vez mais aplicada para criptografar contratos e documentos de pessoas físicas e jurídicas. Isso dará mais transparência e confiabilidade aos processos legais.

Mais tecnologia privada na formalização de empresas

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Os setores contábil e jurídico eram mais resistentes sobre a aplicação de softwares e automações em sua rotina. Além disso, muitos cartórios e juntas comerciais ainda são parcialmente ou totalmente analógicos. Mas isso deve mudar nos próximos anos. “A integração entre plataformas privadas e dados de órgãos públicos possibilitará às contabilidades e escritórios de advocacia consultas cada vez mais ágeis de processos jurídicos, documentação de clientes e informações tributárias”, afirma o executivo.

Softwares e bots para centralizar informações

Grof novamente recorre à Estônia para exemplificar como a tecnologia acelera processos. O país tem o sistema X-Road, que garante a centralização de informações da população para acesso público-privado e resoluções burocráticas. No Brasil, plataformas como ClickSign, Omie, Conta Azul e a própria Company Hero usam bots e integrações para resolver processos manuais e repetitivos de forma rápida.

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Comunicação digital com contadores e advogados

Da mesma forma que o público reserva hospedagens, paga boletos e pede comidas com aplicativos, o empresário da era digital quer gerenciar remotamente e em tempo real o status de um protocolo, documento, certidão ou processo legal da sua empresa. Assim, cada vez mais escritórios de contabilidade e advocacia investem em ferramentas e tecnologia para entregar este acompanhamento da papelada aos gestores.

Identidade e assinatura digital

Identidade digital é a tendência de centralizar documentos distintos (certidão de nascimento, carteira de motorista, CPF etc.), biometria e dados individuais em um único cadastro. Startups têm investido em identidade e assinatura eletrônica de documentos, como Soluti, Unico ID, CertiSign e ClickSign, e os fornecido a outras empresas e governos. Assim, recursos que seriam gastos com burocracia analógica podem ser aplicado de outras formas.