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E3 2019 | Final Fantasy VII Remake ganha trailers com Tifa, Aerith e gameplay

Por| 10 de Junho de 2019 às 23h15

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(Captura de Imagem: Rafael Arbulu)
(Captura de Imagem: Rafael Arbulu)
Tudo sobre Square Enix

E ele está cada vez mais perto: Final Fantasy VII Remake (FF7 Remake) foi eleito para abrir a conferência da Square Enix durante a E3 2019 nesta segunda-feira (10). E a empresa resolveu mostrá-lo à toda prova. O palco foi tomado por Yoshinori Kitase, Tetsuya Nomura e Neal Pabon. Ao melhor exemplo Final Fantasy de ser, os três trocaram turnos detalhando informações inéditas do remake, sobretudo no que tange à jogabilidade.

Para começar, FF7 Remake é enorme: segundo Kitase, o primeiro episódio foca-se apenas no arco de Midgard e, garante o produtor, tem o tamanho de um jogo completo. As afirmações são embasadas por uma demonstração ao vivo do gameplay — lembra-se do primeiro chefe do jogo? Aquele escorpião mecânico? Bom, no jogo original, uns cinco ou seis turnos eram suficientes para derrubá-lo. Aqui, o combate todo durou uns bons cinco a sete minutos, entre fases de ataque e defesa do monstro.

O interessante é que os golpes à disposição do jogador não mudaram muito e o sistema de combate será reconhecido pelos veteranos, mas com atualizações consideráveis: conforme adiantamos antes, Cloud e seu grupo se movimentam em tempo real. Pabon explicou que a velha barra ATB (Active Time Battle) está de volta, mas com uma mudança — à medida que você acerta golpes comuns, a barra vai se preenchendo e, uma vez completa, entramos no modo tático, onde o tempo desacelera e novas opções de ataque aparecem, como mágicas e os velhos limit breaks.

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Também interessante é o fato de que a jogabilidade muda de acordo com o personagem que você controla: trocando o comando de Cloud para Barrett no vídeo, vemos uma boa diferença de progressão — Cloud é o causador padrão de dano, com espadas e golpes a curta distância; Barrett, com sua metralhadora de braço, acerta inimigos de longe. Mais além, o dano causado no ambiente se faz útil para coberturas improvisadas.

Tudo isso para que o jogador seja capaz de atordoar o adversário — aqui, temos o retorno da função Stagger de Final Fantasy XIII: uma barra do inimigo vai sendo preenchida conforme você causa dano. Uma vez atordoado, ele abre a guarda para golpes ainda mais devastadores e danos mais contundentes. Isso se mostra especialmente eficaz para perfis de jogadores mais dinâmicos: é possível mapear comandos rápidos aos botões e acelerar seu contingente de dano, criando animações simplesmente fantásticas.

Há alguns detalhes que levantaram mais questões (e que não foram respondidas, afinal isso é a Square Enix): a derrota dos inimigos mostram o ganho de experiência aos moldes do jogo original. É possível especular que o velho sistema de level up está de volta, contrariando a tendência dos últimos jogos da franquia, que priorizavam a navegação por meio de sistemas de esferas e cristais.

Outro ponto interessante: no vídeo da apresentação, Cloud aparece caminhando em tempo real pelas ruas e trens de Midgar. Nenhum dos três executivos comentou sobre esse detalhe, mas isso pode significar que o jogo terá um mundo semiaberto (pelo menos) e permitirá uma exploração mais dinâmica e presente. No jogo original, você só fazia isso quando caminhava pelo mundo fora das cidades.

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É difícil fazer qualquer previsão neste ponto, então vamos com as informações confirmadas: Yoshinori Kitase disse que esse primeiro episódio é tão grande que tem o tamanho aproximado de dois discos de Blu-ray. Mais além, uma edição de colecionador foi anunciada, trazendo itens como uma action figure de Cloud Strife montado em sua moto, Fenrir, entre outras benesses.

O primeiro episódio de Final Fantasy VII Remake será lançado em 3 de março de 2020, confirmando rumores que anteceram a E3, exclusivamente (pelo menos, por enquanto) para PlayStation 4.