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Kindle x Tablet: qual é o melhor para ler livros?

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Eric Mockaitis/Canaltech
Eric Mockaitis/Canaltech

Se você gosta de ler, provavelmente já se fez essa pergunta: vale a pena comprar um Kindle ou é melhor usar um tablet, que faz muito mais coisas? A questão é pertinente, afinal, os dois aparelhos têm formatos parecidos e, à primeira vista, podem parecer cumprir a mesma função. 

Mas a verdade é que a experiência de leitura em cada um é completamente diferente. Entenda, portanto, qual faz mais sentido no dia-a-dia. 

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A experiência quase analógica do Kindle

O grande trunfo do Kindle é que ele foi pensado para uma única tarefa: a leitura. E ele executa essa tarefa com perfeição. O destaque é a sua tela e-ink, que simula a aparência de uma folha de papel. 

Não há luz de fundo agressiva, o que significa que você pode ler por horas sem cansar a vista, algo que um tablet não consegue oferecer.

O aparelho da Amazon até tem iluminação embutida — que permite ler durante a noite sem precisar acender a luz — mas a luz é direcionada para a tela, em vez de ir de encontro aos olhos. 

Outro ponto fundamental é a bateria. A autonomia de um Kindle chega a semanas com uma única carga. Assim, mesmo que você passe horas lendo por dia, é bem provável que não precise recarregar o seu leitor digital com tanta frequência quanto um tablet. 

Além disso, o ambiente do Kindle é livre de distrações. Sem notificações de redes sociais ou e-mails, a chance de você se dispersar da leitura é muito menor.

O tablet serve, mas com ressalvas

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Naturalmente, dá para ler em um tablet. Você pode baixar o aplicativo do Kindle e ter acesso a toda a sua biblioteca. Ele quebra um galho, principalmente para leituras mais curtas. O problema é que, após algum tempo, o cansaço visual é inevitável. 

A luz emitida pela tela de LCD ou OLED incomoda os olhos e pode até atrapalhar o sono se você lê antes de dormir.

A versatilidade do tablet, que é seu ponto forte, se torna uma desvantagem para o leitor focado. É muito fácil cair na tentação de dar "só uma olhadinha" nas redes sociais e, quando você percebe, já perdeu o ritmo de leitura. 

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A autonomia da bateria também é um ponto contra. O fato de o tablet receber tantas notificações e ser multi-tarefas faz com que sua carga não dure tanto quanto a de um Kindle. 

TCL NXTPaper: um meio-termo interessante

Recentemente, surgiu no mercado uma alternativa que tenta unir o melhor dos dois mundos: os tablets linha TCL NXTPaper. 

A proposta dos aparelhos é muito boa: sua tela tem acabamento fosco, antirreflexo, que diminui bastante o incômodo da luz e torna a leitura mais confortável do que em um tablet comum. Além disso, este modelo de tablet emite menos luz azul, que agride os olhos após o uso prolongado. 

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No entanto, é preciso ser claro: a experiência ainda não é a mesma de um Kindle. A tela NXTPaper é uma evolução bem-vinda, mas ainda é um painel de LCD com luz de fundo. Ela cansa menos a vista, mas não consegue replicar a sensação de papel da tecnologia e-ink.

Afinal, qual é a melhor escolha?

Se você é um leitor assíduo, não há dúvidas de que o Kindle é a melhor e mais óbvia escolha. O conforto para os olhos, a bateria de longa duração e o ambiente sem distrações são imbatíveis por qualquer tablet ou celular.

Já se você precisa de um tablet para trabalho e lazer, mas faz questão de uma experiência de leitura melhor, os modelos com tela TCL NXTPaper são uma alternativa interessante. Eles oferecem um bom equilíbrio entre as duas coisas.

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Por fim, se já tem um tablet e lê apenas esporadicamente, ele dará conta do recado. Apenas tenha em mente que ele não é a ferramenta ideal para longas sessões de leitura.

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