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Para atrair mais clientes no Brasil, Amazon disputa mercado de logística

Por| 09 de Dezembro de 2020 às 18h13

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Bryan Angelo / Unsplash
Bryan Angelo / Unsplash
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A Amazon está em busca de ampliar sua atuação no mercado de logística aqui no Brasil. A empresa vai oferecer a seus clientes do varejo (lojas que vendem dentro de seu marketplace) serviços de envio e armazenamento de produtos, com isenção de taxa por um ano. As informações são do Valor Econômico.

O objetivo da empresa é conseguir atrair clientes para sua plataforma e retê-los após este período. Atualmente, companhias que oferecem tais serviços cobram de 10% a 20% do valor do produto vendido pelo lojista.

O pacote da Amazon inclui gestão de estoques, armazenamento e entrega dos itens do cliente, além de ferramentas de estratégia comercial e de definição de preços. Para alguns clientes, a companhia também permitirá a armazenagem em um de seus oito centros de distribuição pelo país.

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A isenção não acontece em todos os âmbitos. Não devem pagar taxas os clientes que fizerem a armazenagem em seus centros de distribuição. A gigante também não deve cobrar pelo envio do pedido do lojista até as centrais da companhia. Contudo, há o custo do envio para o comprador, o que pode ser repassado ou não para o consumidor final de acordo com o desejo do vendedor.

A cobrança de comissão por logística é o segundo setor de maior rendimento da Amazon mundialmente. De janeiro a setembro, a companhia teve receita de US$ 53 bilhões, o que representou aumento de 55% no comparativo anual.

Com a isenção de taxa, a empresa pode reter clientes que pagam também comissão pela venda direta de produtos para o consumidor. Atualmente, alguém que vende pela plataforma da Amazon paga, em média, 12% de comissão para a gigante do varejo. Ao adicionar os serviços de logística, tal fatia pode aumentar.

Inicialmente, a amazon pretende oferecer o pacote completo para clientes do estado de São Paulo e que atuam pelo Simples Nacional. Nestes casos, lojistas podem aproveitar os pontos de distribuição da gigante. Para outras regiões do Sudeste e Sul, além de Bahia, Pernambuco e Distrito Federal, os itens devem ficar com o próprio vendedor — sendo que a Amazon fará somente a gestão de estoque e entrega.

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Fonte: Valor