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Bootcamp de tecnologia | Confira as 3 principais dúvidas para quem quer começar

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Fevereiro de 2023 às 15h20

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Racool_studio/Freepik
Racool_studio/Freepik

O mercado tecnológico segue em tendência de alta, com novas demandas surgindo a cada avanço. Apesar de profissionais de tecnologia terem enfrentado demissões em massa, somente em 2022, o número de oportunidades na área cresceu 86%, em comparação ao ano anterior. Diante de um cenário de alta inflação e valorização do dólar, muitas pessoas desejam migrar de carreira, aumentando a demanda por cursos de formação no setor.

Dentre os principais meios de capacitação disponíveis, estão os bootcamps, que oferecem a praticidade de formarem profissionais em um intervalo de tempo reduzido e não exigir experiência prévia em TI.

“São produtos que combinam teoria e prática em formatos diversos, sejam presenciais ou remotos. Dessa forma, as aulas aceleram a capacidade de aprendizagem dos estudantes, com uma carga horária similar a uma pós-graduação”, diz Alexandre Tibechrani, General Manager Americas da edtech Ironhack.

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Confira as principais dúvidas para quem deseja investir em um bootcamp, a seguir;

3 principais dúvidas de quem quer fazer um bootcamp

1. Será que o curso é para mim?

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Como citado acima, os bootcamps não exigem experiência prévia na área de estudo. O processo de admissão consiste em um entrevista e um teste de lógica, o que oferecerá aos candidatos uma primeira imersão em tecnologia. Nesta primeira etapa, são avaliados os conhecimentos básicos, motivação e engajamento dos alunos.

"Após o início do curso, as escolas e profissionais responsáveis pelo ensino estão preparados para fazer mudanças eficientes no meio da jornada dos estudantes para aqueles que avançam mais rápido e aqueles que precisam de uma atenção particular", afirma Tibechrani.

Dessa maneira, o executivo reforça que essa modalidade de aprendizado não incentiva a competição, afastando a chamada "Síndrome de Impostor", em que uma pessoa não se sente suficiente para cumprir determinadas funções.

“Com o aquecimento do mercado de TI, é fundamental que haja um senso de comunidade no setor, focado no desenvolvimento, não na competição. Os cursos em questão conseguem promover essa característica ao reinventarem a educação, indo além do sistema tradicional passivo. O aprendizado é pensado por meio de projetos, não há notas ou exames e há feedbacks constantes de professores qualificados e colegas”, completa.

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2. O curso me ajudará a entrar no mercado de trabalho?

A formação de um bootcamp permite que o profissional inicie no mercado de trabalho mais rápido, visto que a capacitação foca também no aprendizado prático. O especialista afirma que

“A experiência é crucial quando se trata de áreas como segurança cibernética, design, análise de dados e desenvolvimento web. O mundo digital está constantemente mudando e evoluindo e se manter atualizado com as novas tendências é essencial, o que só ocorre com a imersão dos alunos em funções reais”, explica o especialista.

Além disso, as edtechs, que oferecem esse tipo de formação, acompanham desde a construção dos portfólios até os processos seletivos de empresas parceiras, conectando-os diretamente com os recrutadores.

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“A ideia é que o profissional receba orientações e informações sobre o setor de uma forma intensiva e compacta, para que, junto das habilidades técnicas que adquiriu nas aulas, consiga destacar o seu currículo da multidão e chegar ao segmento de TI desejado”, complementa Tibechrani.

3. Por que o curso vale tanto quanto uma graduação ou pós-graduação?

Segundo Alexandre, devido ao período mais curto de tempo, os bootcamps de tecnologia possuem uma abordagem mais prática e direta, evitando alguns temas mais teóricos.

“Em áreas como programação, design, análise de dados ou segurança cibernética, ganhar experiência e habilidades práticas tende a ser mais valioso do que um estudo mais aprofundado. Por essa razão, qualquer apresentação para um bootcamp será um exemplo funcional de um trecho de código ou um relatório de análise de dados, ao invés de redações e teorias maçantes”, pontua.

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Vale ainda ressaltar a diferença entre os investimentos econômicos nesses dois tipos de aprendizado, na relação custo-benefício do tempo para se formar e começar a atuar no mercado:

“Entre taxas da faculdade, exames, livros e acomodação, cursos universitários podem gerar um gasto financeiro enorme ao longo de, em média, três a cinco anos. Por outro lado, um bootcamp pode ser concluído em algumas semanas ou seis meses por preços mais acessíveis se comparado a cursos universitários, uma vez que trazem alternativas de jornadas diversas, como o estudo em tempo integral ou meio período”, conclui o executivo.