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Qual a diferença entre o sinal analógico e o digital?

Por| 06 de Maio de 2016 às 23h00

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Qual a diferença entre o sinal analógico e o digital?
Qual a diferença entre o sinal analógico e o digital?

Existente no Brasil desde o dia 2 de dezembro de 2007, a transmissão de TV digital vem para melhorar a qualidade do sinal de TV aberta que chega às casas de milhões de brasileiros. Aos poucos, diversas cidades passaram a contar com este modelo ao longo de quase uma década, com a transição completa programada para ser concluída em 2018.

Apesar de muita gente já receber o sinal digital em casa, as dúvidas a respeito das diferenças entre este modelo e o analógico também persistem, por isso aqui vai um texto explicativo que pretende dar respostas a estas questões. Apesar de parecer complicado, as diferenças são simples, mas cruciais no dia a dia de quem recebe conteúdo em sua televisão por meio de uma antena.

O sinal analógico

Vigente de maneira exclusiva no Brasil até 2007, o sinal alógico é representado por uma onda contínua que varia em função do tempo. Olhando para o gráfico, é possível notar que a curva desta onda apresenta intervalos que variam entre 0 e 10, sendo esta uma das características mais decisivas deste formato. Isso porque o sinal analógico passa por todos os infinitos valores existentes entre estes dois extremos (1.56, 3.586, 9.814 e por aí vai).

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Sinal analógico: oscilação é maior e causa perda de qualidade. (Imagem: Reprodução/BBC)

Neste formato, o sinal trafega por uma faixa de frequência muito grande, o que resulta em um grande número de oscilações e, consequentemente, em queda de qualidade. Além disso, ele ocupa mais espaço e oferece menos conteúdo, dificultando a otimização dos recursos de telecomunicações.

O sinal digital

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Diferente do analógico, o formato digital é menos complexo porque apresenta apenas valores discretos no tempo e na amplitude. Com isso, se a faixa de frequência varia de 0 a 10, o sinal digital assume apenas os valores inteiros (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10), arredondando para cima ou para baixo quando a frequência tem valor quebrado — por exemplo, 5,35 será arredondado para 5 e 5,65 será arredondado para 6.

Sinal digital: mais precisão, menos custos e menos tempo de processamento. (Imagem: Reprodução/BBC)

E aí está a principal vantagem do sinal digital. Por ser mais preciso, sua qualidade não oscila e os custos para armazenamento e o tempo para processamento dos dados são também muito inferiores.

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Qual é melhor?

Analisando as informações que temos até agora, fica fácil descobrir porque o sinal digital é melhor e vem sendo implementado aos poucos no Brasil. Além disso, a faixa de 700 MHz, até então ocupada pelo sinal digital, vem sendo destinada à banda larga móvel, permitindo a ampliação das redes 4G em nosso país. Em suma, a migração para o sinal digital é benéfica em diversos aspectos.

Fontes: cgrBrasil, CCM, Romildo Martins Bezerra/Cefet-BA