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Nubank vai aderir às criptomoedas, revela cofundador David Vélez

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Junho de 2022 às 13h20

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Divulgação/Nubank
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David Vélez, cofundador do Nubank, declarou recentemente em uma entrevista para o site Valor que as criptomoedas e a tecnologia blockchain têm potencial de aumentar a inclusão financeira e reduzir custos em transações internacionais. Ele explicou que o motivo para o banco direcionar 1% do caixa da instituição para essa categoria de investimento é que as moedas digitais são o fenômeno mais “disruptivo” do setor financeiro global. “É algo em que a gente quer investir e focar nos próximos anos”, disse.

O banqueiro, falou sobre o investimento que a instituição fez nas criptomoedas. Para ele, aplicar parte do caixa da empresa em criptos é uma maneira de se alinhar aos correntistas do banco. Vélez explicou que esse é o jeito de mostrar convicção para os clientes.

Ele também deixou claro o fato de a tecnologia ser nova e ainda de muito risco, por isso está sendo direcionando apenas 1% do patrimônio, que ainda assim deve ser distribuído aos poucos. No fim de dezembro, o caixa da empresa era de R$ 13,4 bilhões — o montante, então, seria algo em torno de R$ 13,4 milhões.

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Outro ponto destacado pelo cofundador do Nubank, foi a visão que a instituição tem para as criptomoedas no futuro. Ele afirmou sem detalhar que a organização tem várias equipes trabalhando em projetos relacionados a criptomoedas e blockchain. “É algo em que a gente quer investir e focar nos próximos anos."

Desde o dia (11) de maio, o Nubank disponibilizou via aplicativo o investimento em criptomoedas aos clientes. Ao falar sobre isso, o banqueiro explicou que há “muito ruído” no mercado: “tem muito barulho e muito token que não faz sentido. Muita coisa que não faz sentido nenhum”. Vélez, relatou que, por isso, a instituição decidiu oferecer a opção de negociar apenas Bitcoin e Ethereum.

Cofundador do Nubank fala sobre regulamentação das criptomoedas

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Quando o tema da entrevista foi sobre a regulamentação do setor, Vélez explicou que tem um lado bom e um ruim. O bom é que dá reconhecimento para um ativo que está "meio no mercado informal", e que já está sendo utilizado no mundo todo. O ruim, segundo ele, é que se houver uma pressão regulatória sobre as criptomoedas, pode matar a inovação.

No Brasil já tramita um Projeto de Lei que visa regulamentar o mercado de criptomoedas no país. O PL 3.825/2019, foi aprovado dia (26) de abril no Senado e encaminhado para a provação na câmara dos deputados. Segundo especialistas, essa regulamentação pode facilitar operações das corretoras, atrair mais investidores, melhorar o combate a crimes e permitir maior atuação do Banco Central no mercado de criptomoedas.

Fonte: Valor