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Ethereum 2.0 apresenta falha grave e preço cai

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Envato/formatoriginal
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A rede Beacon Chain que está sendo implementada na Ethereum 2.0, apresentou na madrugada desta quinta-feira (26) uma falha grave e causou medo nos investidores e uma desvalorização de 10% no preço da Ethereum. A Ethereum 2.0 é uma atualização na plataforma da segunda maior criptomoeda do planeta, que promete reduzir o tempo de confirmação das operações e as taxas cobradas para transações na rede.

A criptomoeda não permaneceu em baixa por muito tempo, e, passado o susto inicial, recuperou 5% do seu valor. Contudo, vale destacar que o principal medo do investidor não está apenas na desvalorização do preço do ativo, e sim no futuro do projeto. A Ethereum 2.0 está programada para ser lançada em agosto deste ano, e falhas como esta podem atrasar a atualização e impactar negativamente na reputação da moeda.

O Beacon Chain é o mecanismo de coordenação da rede responsável por criar novos blocos, e garantir que essas unidades sejam válidas — e, claro, recompensar os validadores da rede com ETH por manter a rede segura. A falha aconteceu justamente nesse mecanismo de função extremamente importante.

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Martin Köppelmann, CEO e cofundador da Gnosis, fornecedora de serviços de finanças descentralizadas, foi o primeiro a notar a falha na plataforma. Ele utilizou o Twitter para divulgar a informação, constatando uma reorganização em sete blocos da rede Beacon Chain. A publicação foi respondida por Vitalik Buterin, criador da Ethereum, que disse ter destacado uma equipe para resolver o problema.

Falha do Ethereum pode ser bug ou ataque cibercriminoso

No site beaconscan.com, uma ferramenta onde é possível verificar o funcionamento da rede, é possível constatar que, de fato, houve uma bifurcação (separação) da cadeia de blocos. Essa separação aconteceu exatamente do bloco 3887073 ao 3887081.

Uma reorganização dos blocos pode surgir por dois aparentes motivos. Primeiro, por um bug, quando dois mineradores resolvem um bloco ao mesmo tempo, causando uma divisão temporária na rede. Nesse caso, a rede escolhe qual das unidades dará continuidade à blockchain e o outra é descartada.

Já no segundo, é no caso de ação cibercriminosa: o atacante pode utilizar o mesmo ativo duas vezes, um procedimento conhecido como gasto duplo. Nesse tipo fraude cibernética, o golpista envia duas transações ao mesmo tempo; uma delas com taxa mínima e, logo depois, outra com uma taxa maior. Os mineradores, então, confirmam a mais lucrativa primeiro e redirecionam os ativos para um endereço diferente.

Fonte: Cryptobirefing