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Atualização do Norton 360 adiciona ferramenta de mineração de criptomoedas

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Janeiro de 2022 às 21h20

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Divulgação/NortonLifeLock
Divulgação/NortonLifeLock

A NortonLifeLock, empresa responsável por algumas das soluções antivírus mais populares do mundo, está sendo criticada pela decisão de adicionar uma ferramenta de mineração de criptomoedas em seu principal software de segurança, o Norton 360. As reclamações são variadas, abrangindo desde o impacto ambiental da prática quanto até a taxa cobrada pela empresa pela utilização do recurso.

A função havia sido anunciada publicamente em junho de 2021, mas só recentemente foi disponibilizada para a maioria dos usuários do Norton 360. Ela é usada para minerar a criptomoeda Ethereum (ETH), segundo ativo digital mais forte do mercado atualmente.

O sistema de mineração é configurado para estar desativado por padrão, mas usuários aproveitarão de sua inclusão para questionar a segurança real do Norton 360 e realizar críticas tanto sobre as questões ambientais relacionadas a mineração dos ativos digitais quanto para a adição de uma ferramenta dessa em uma solução que não tem relação com a área de criptomoedas.

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O sistema presente no Norton 360 usa o poder de computação coletivo dos usuários do aplicativo para realizar os cálculos necessários que resultam na criação de novas moedas Ethereum. A empresa divulga o recurso como um meio simples e seguro de entrar no mercado de criptomoedas que, ao contrário de outros softwares especializados, não exige o desligamento de softwares responsáveis por proteger a máquina contra malwares e outras ameaças.

Para utilizar o software, é necessário ter um hardware compatível com os requisitos mínimos da função, e a Norton também disponibiliza uma carteira digital própria, chamada Norton Wallet, para guardar os recursos.

Minerador de criptomoedas se espalhando

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Mesmo em entusiastas de criptomoedas a medida da Norton está sendo recebida com críticas, graças a cobrança de uma taxa de 15% sobre todas as criptomoedas obtidas pelos usuários, considerada abusiva já que sistemas semelhantes de outras companhias cobram no máximo 2%.

Além disso, mesmo com a Norton vendendo a ferramenta como uma opção mais acessível de minerar criptomoedas, custos de energia e de hardware ainda são de total responsabilidade dos usuários, o que, junto da taxa cobrada, pode acabar fazendo com que eles tenham prejuízos enquanto a empresa obtém lucros.

Por fim, o site Guru3D, responsável pelo detalhamento do minerador cripto presente no Norton 360, divulgou nesta segunda-feira (10) que a empresa controlada pela NortonLifeLock, Avira Antivírus, também está disponibilizando uma ferramenta semelhante em suas soluções de segurança.

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A solução, que é gratuita, também vem com a função desabilitada, mas conta com diferenças na transparência sobre a mineração realizada: enquanto no Norton360 é cobrada uma taxa de 15%, no caso do Avira Antivírus o valor não é especificado.

Fonte: Guru3D