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Golaço da Oracle: empresa fornecerá infraestrutura de nuvem ao Zoom

Por| 28 de Abril de 2020 às 14h00

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Wikimedia / Creative Commons
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Desde que a pandemia da COVID-19 ganhou corpo e obrigou o mundo a ficar dentro de casa, algumas empresas cresceram de forma exponencial. E uma delas é o Zoom, plataforma de videoconferências, cujo uso aumentou respeitáveis 1.900%, pulando de 10 milhões para 300 milhões de usuários ativos em apenas cinco meses. E, para suportar esse salto, a empresa também precisa melhorar a sua infraestrutura. E a Oracle foi uma das escolhidas para encarar essa missão.

O Zoom anunciou nesta terça-feira (28) que selecionou a Oracle Cloud Infrastructure para fornecer serviços de infraestrutura de nuvem. Com isso, a empresa passa trabalhar de forma integrada com três dos principais players serviços de cloud computing do mercado. O mix envolve datacenters do próprio Zoom, além de soluções da Amazon Web Services (AWS) e da Azure (Microsoft). Em declaração ao Business Insider, um porta-voz da plataforma disse que a companhia continuará a usar seus dois primeiros parceiros e que a Oracle entra para fornecer capacidade adicional.

Em comunicado à imprensa, Eric Yuan, CEO do Zoom, afirmou: “Recentemente, experimentamos o crescimento mais significativo que nossos negócios já viram, exigindo aumentos maciços em nossa capacidade de serviço. Exploramos várias plataformas e o Oracle Cloud Infrastructure foi fundamental para nos ajudar a dimensionar rapidamente nossa capacidade e atender às necessidades de nossos novos usuários. Escolhemos o Oracle Cloud Infrastructure por sua segurança líder no setor, desempenho excelente e nível de suporte incomparável”.

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Também via comunicado, a Oracle afirmou que o Zoom escolheu seu serviço pelas “vantagens em desempenho, escalabilidade, confiabilidade e segurança superior na nuvem”. Os termos do acordo não foram divulgados, mas não deixa de ser uma surpresa a escolha da empresa fundada por Larry Ellison, Bob Miner e Ed Oates em 1977. De acordo consultoria Canalys , a Amazon Web Services, atualmente, lidera o amplo e lucrativo mercado de serviços na nuvem, com um marketshare de 32,4% (final de 2019), seguida pela Microsoft (17,6%) e Google (6%).

Investimento em segurança

O crescimento espantoso do Zoom também jogou luz sobre os problemas de segurança que a plataforma apresentava. Nos últimos meses, a empresa viu sua solução sofrer acusações de uso indevido de dados dos usuários e acesso fácil aos IDs das reuniões feitas em videoconferência, que terminavam em invasões e a prática de trollagem. Com isso, os administradores da ferramenta precisaram parar tudo para focar no conserto desses buracos.

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Logo, no começo de abril, foi anunciado que, nos próximos 90 dias, o foco do Zoom estaria completamente sobre a solução de falhas de segurança, brechas que podem permitir o mau uso da aplicação e a divulgação de relatórios de transparência sobre tais questões. Com isso, o desenvolvimento de novos recursos fica interrompido temporariamente, com as atualizações focadas apenas na segurança da aplicação.

O plano foi divulgado por Eric Yuan, CEO do Zoom. Em publicação oficial, ele pediu desculpas à comunidade pelos problemas que foram encontrados ao longo das últimas semanas e afirma saber que a empresa ficou aquém das expectativas. Ele ainda diz que mesmo antes do anúncio das mudanças, sua equipe já trabalhava diretamente em otimizações para lidar com o novo fluxo de usuários e as maneiras diferentes pelas quais o app vem sendo utilizado ao redor do mundo, principalmente no que toca a segurança e a privacidade das informações.

Além do Zoom, outras plataformas de videoconferência têm registrado crescimento significativo. O Google Meet afirma ter registrado dois milhões de novos adeptos por dia nas últimas semanas. Já o Microsoft Teams conta com 44 milhões de usuários ativos. Por sua vez, o Houseparty, pertencente à Epic (criadora dos games Fortnite e Gears of War) ganhou 50 milhões de usuários apenas em março.

Fonte: OracleCNBC