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Cientistas descobrem mecanismo cerebral que ajuda a superar o medo

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Reprodução/Pexels
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Pesquisadores do Reino Unido revelaram quais mecanismos cerebrais permitem que os animais superem medos instintivos. Desenvolvido por cientistas do Sainsbury Wellcome Centre, a pesquisa foi publicada na renomada revista científica Science no início deste mês.

Realizado com camundongos, a principal aposta do estudo, que ainda é experimental, é desenvolver terapias para transtornos relacionados ao medo, como fobias, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Ao submeter os animais a uma sombra acima deles que imitava um predador voador se aproximando, foi possível notar que, inicialmente, os camundongos buscavam abrigo ao ver essa ameaça visual.

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No entanto, com o acontecimento se repetindo e nenhum perigo real se apresentando, os camundongos aprenderam a permanecer calmos em vez de escapar.

Assim, foi possível mapear como o cérebro aprende a suprimir respostas a ameaças que se mostram inofensivas depois de um período.

Com base em trabalhos anteriores, a equipe sabia que uma área do cérebro chamada núcleo geniculado ventrolateral (vLGN) pode suprimir reações de medo quando ativa, bem como é capaz de rastrear experiências anteriores de ameaça.

O experimento revelou à equipe dois componentes principais neste processo de aprendizagem:

  1. quais regiões específicas do córtex visual que essenciais para o processo de aprendizagem; e
  2. uma estrutura cerebral chamada núcleo geniculado ventrolateral (vLGN), que armazena essas memórias induzidas pela aprendizagem.

"Os humanos nascem com reações instintivas de medo, como respostas a ruídos altos ou objetos que se aproximam rapidamente. No entanto, podemos anular essas respostas instintivas por meio da experiência – como crianças aprendendo a gostar de fogos de artifício em vez de temer seus estrondos altos. Queríamos entender os mecanismos cerebrais que fundamentam essas formas de aprendizado, explicou uma das líderes da pesquisa, Sara Mederos, em comunicado à imprensa.

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Fonte: Science  

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