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As pessoas realmente tendem a se parecer com os seus cães; mas há ressalvas

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kroshka__nastya/Unsplash
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Uma série de estudos voltou a chamar atenção para um tema curioso: a ideia de que as pessoas se parecem com seus cães, seja no jeito ou até fisicamente. Embora pareça apenas uma brincadeira popular, há evidências científicas que dão força a essa percepção, mas com algumas ressalvas importantes. 

Pesquisadores analisaram 15 estudos e notaram que muitos tutores compartilham traços com seus cães, como extroversão, ansiedade e sociabilidade. Além disso, características físicas semelhantes, como formato dos olhos ou orelhas, também foram identificadas com frequência, especialmente entre quem escolhe cães de raça pura.

Mas o mais interessante é que essas semelhanças não surgem só da escolha inicial do pet. Ao longo da convivência, tutores e cães também podem “se moldar” mutuamente, influenciando o comportamento um do outro, como acontece em qualquer relacionamento próximo. Inclusive, estudos anteriores já mostraram que cães conseguem "absorver" o estresse dos tutores.

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Ainda assim, os pesquisadores alertam que nem sempre as semelhanças garantem uma boa conexão. Um cão cheio de energia, por exemplo, pode se dar muito bem com alguém mais tranquilo, justamente porque um complementa o outro.

Mais do que se parecer, o que realmente importa na relação é o vínculo emocional, a compatibilidade e a forma como humanos e cães se conectam no dia a dia. Compreender isso ajuda a melhorar o convívio e a lidar melhor com desafios e diferenças dentro dessa parceria.

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Fonte: The Conversation