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8 situações que mostram como as redes sociais estão arruinando as amizades

Por| 11 de Janeiro de 2016 às 09h40

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8 situações que mostram como as redes sociais estão arruinando as amizades
8 situações que mostram como as redes sociais estão arruinando as amizades

O início de um novo ano é sempre um bom momento para refletirmos sobre o que deu certo ou não no ciclo que se encerrou há pouco. Enquanto fazia suas resoluções de ano novo, você parou para pensar como se relacionou com seus amigos em 2015? Tente se lembrar de momentos divertidos que viveram juntos e que não estão registrados no Instagram, por exemplo. Ou então, qual foi a última vez que você brincou com o cachorro hiperativo daquele seu amigo? Aposto que você o viu muitas vezes no Snapchat.

Mesmo que as pessoas não queiram admitir, as redes sociais tornaram-se barreiras em nossos relacionamentos, sejam eles de amizade, familiar ou romântico. Não estamos dizendo que o Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter e similares são de todo o mal, mas fato é que eles mudaram a forma como nos relacionamos com outras pessoas.

As redes sociais assumiram um lugar nas nossas vidas que ninguém poderia imaginar. Em vez de tentar viver suas vidas de forma interessante apenas para seu próprio prazer, as pessoas agora vivem em função de tentar criar momentos dignos de um belo post no Instagram. Vivemos colados em nossos smartphones, com medo de deixá-los de lado e (ironicamente) perder algo importante que pode estar acontecendo.

Pensando nesses e em outros casos da vida real, resolvemos listar alguns exemplos de como as redes sociais estão causando estragos em nossos relacionamentos – mais especificamente em nossas amizades.

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1. Falsa sensação de intimidade

Quem não conhece uma pessoa que curte e comenta praticamente todas as suas fotos e posts nas redes sociais, mas quando te encontra na rua não troca uma palavra sequer? Isso acontece porque as redes sociais têm o péssimo poder de criar uma falsa sensação de intimidade. Afinal, muitas pessoas se sentem íntimas de alguém após acompanhar todos os compromissos do seu dia, conhecer seu cachorro, sua mãe, a sala da sua casa... pelo Snapchat.

Mas é preciso lembrar que isso não é intimidade. As amizades duradouras são construídas em bases muito mais sólidas do que uma timeline do Facebook. É preciso compartilhar histórias e momentos reais que não foram documentados. É preciso lembrar que as redes sociais nos ajudam (e muito) a manter contato com os amigos – especialmente aqueles que estão fisicamente distantes –, mas elas não podem substituir as experiências e conversas compartilhadas pessoalmente, a vivência, os altos e baixos. Isso, sim, pode ser considerado intimidade.

2. Comunidade ilusória

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Possuir um grande número de contatos nas redes sociais pode nos fazer pensar que estamos cercados de pessoas para nos apoiar quando precisarmos. Vamos combinar que, na verdade, não é bem assim. Estamos falando apenas de números e não da vida real. É comum vermos as redes sociais atreladas a palavras como comunidade, algo que reforça a sensação de união entre os participantes.

No entanto, quando a situação fica difícil na vida real, rapidamente percebemos que isso não é bem verdade. O núcleo da nossa verdadeira comunidade é, basicamente, formado por alguns poucos amigos mais próximos que nos conhecem muito bem. A única forma de fomentar uma comunidade real é viver a vida com as pessoas ao seu lado e não em janelas de mensageiros.

3. Você sabe MUITO sobre as pessoas

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Uma regra implícita nas grandes amizades é que melhores amigos podem compartilhar qualquer coisa. O problema é que as pessoas adoram levar este hábito para as redes sociais e compartilhar absolutamente tudo com seus mais de 500 amigos.

"Maria está comendo uma salada"; "João está triste porque não tem uma #namorada"; "Fulana tem consulta no oftalmologista hoje #DeusNoComando; "Ciclano está malhando tríceps #FocoForçaFé".

Existem casos em que as amizades no mundo real são abaladas devido a certos comportamentos nas redes sociais. Afinal, quem não tem um amigo que é incrível pessoalmente, mas uma mala sem alça no Facebook?

4. Sozinho na multidão

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Vivemos conectados a centenas de pessoas graças às redes sociais. No entanto, a velocidade com que as informações são trocadas proporciona um ambiente perfeito para relações cada vez mais superficiais.

Muitas pessoas optam por criar apenas amizades virtuais, deixando de lado a dedicação, as dificuldades e os compromissos que verdadeiras relações exigem. Apesar de soar muito mais prático e fácil manter uma amizade online, trocando fotos, vídeos e mensagens diariamente pelo WhatsApp, esta é uma opção muito solitária.

A falta de humanização dos contatos virtuais ajuda a aumentar nosso individualismo, afinal, não é preciso abrir mão de muita coisa para enviar uma mensagem de texto. Porém, reservar um espaço na sua agenda para conhecer o novo apartamento da amiga, sair para jantar, fazer um happy hour ou simplesmente assistir a um filme com os amigos requer mais comprometimento; mas é importante lembrar que o resultado desses compromissos é mil vezes mais incrível.

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5. Expectativas irreais

Padrões inalcançáveis e redes sociais andam lado a lado. O ser humano tem uma tendência nada agradável de criar expectativas irreais que, consequentemente, se tornam exigências sem cabimento.

Um exemplo disso é a falsa intimidade que citamos anteriormente. Enquanto muitas pessoas fingem que não te conhecem nas ruas, mas são super “íntimos” nas redes sociais, o contrário também pode acontecer.

Imagine que você aceita uma solicitação de amizade e, a partir de então, um simples conhecido passa a achar que possui intimidade suficiente com você para dar certos pitacos ou ser inconveniente a ponto de reclamar que não foi informado sobre determinados acontecimentos particulares da sua vida. Essas pessoas esperam de você muito mais do que você está disposto a oferecer em uma simples conexão online.

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6. Ver o mundo por meio de uma tela

Algumas pessoas ainda não descobriram que a vida é o que acontece enquanto elas tentam enquadrar perfeitamente o pôr do sol na tela do smartphone para postar no Instagram – e também enquanto ela escolhe o filtro perfeito e checa cada curtida.

Não existe frase inteligente o suficiente no Twitter que substitua uma boa conversa na roda de amigos, ou um filtro que se compare à sensação de viajar com pessoas queridas. As pessoas estão vendo o mundo por meio de uma tela e não pelos seus próprios olhos. Pare, preste atenção no que seus amigos têm a lhe dizer quando vocês estão juntos. Deixe a foto para depois – ou viva momentos que o faça se esquecer delas por algumas horas.

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7. Distorção do verdadeiro significado da amizade

O Facebook deu um sentido diferente à palavra amigo. Na verdade, o que possuímos nas redes sociais são contatos que, muitas vezes, só servem para indicar o nível da sua popularidade online.

Os parâmetros de amizade são completamente diferentes no mundo virtual. É preciso conviver, criar intimidade, passar por momentos bons e ruins juntos, dividir alegrias e tristeza e assim por diante. Não basta um simples clique de botão para criar novas amizades, viu, Sr. Zuckerberg?

8. Falhas na comunicação

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Por um lado, as redes sociais permitem que você se conecte com amigos de infância que sequer sabiam por onde andava, mas, por outro lado, como fica a comunicação na vida real? Atualmente, grande parte das nossas interações são virtuais e não verbais, recheadas de emojis e gírias.

Este tipo de contato informal, no entanto, deixa muito espaço para mal-entendidos e confusões. Afinal de contas, não há maneira de interpretar a linguagem corporal e ler expressões faciais no WhatsApp. Que atire a primeira pedra quem nunca teve uma pequena (ou grande) discussão por ter sido mal interpretado em uma conversa online.

Aproveite que 2016 está aí, como um belo livro em branco para preenchê-lo com mais encontros reais, abraços, jantares e reaproximações! Use a tecnologia a seu favor, mas não deixe que ela engula partes importantes da sua vida. Um bom exemplo é usar a agenda compartilhada do Gmail para marcar aquele encontro entre amigos que está programado há séculos e nunca saiu do “vamos marcar alguma coisa qualquer dia”.