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Os desafios que CIOs enfrentam com as rápidas transformações digitais

Por| 27 de Abril de 2023 às 10h00

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mhouge/Pixabay
mhouge/Pixabay

O papel do CIO já não é mais de simplesmente cuidar de equipamentos, softwares e logística digital de uma empresa. A pessoa nessa posição é responsável pela compreensão e melhoramento de todos os processos tecnológicos e digitais de sua organização. Hoje, o sucesso e a relevância de uma marca e suas soluções a longo prazo estão diretamente relacionados à sua visão inovadora. É por isso que o CIO é responsável pela transformação digital de sua empresa — e não pela adaptação digital.

A transformação digital é mais do que automatizar processos manuais e fluxo de informações. A maior oportunidade é produzir informações e gerar dados e insights para clientes internos e externos. Se os CIOs estão focados na adoção, avaliação e implantação de tecnologias digitais para sua organização, focar na melhoria da experiência do cliente é o ponto de partida perfeito.

Compreender e introduzir novidades

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O papel do CIO tornou-se cada vez mais crítico para as organizações no mundo digital pois ele lidera a condução e o gerenciamento dessa transformação e deve ser capaz de identificar e adotar novas tecnologias que possam beneficiar a organização. Isso requer uma sólida compreensão dos processos internos e externos, e a capacidade de traduzir conceitos técnicos em termos de negócios.

Podemos ter como exemplo recente a avançada IA generativa, que ainda gera muitas dúvidas quanto à sua usabilidade, suas possibilidades, dificuldades e perigos. É essencial que um CIO e toda a sua equipe estejam a par das pesquisas e desenvolvimento desse tipo de tecnologia para saberem o momento e maneira certa de introduzir, de maneira técnica e assertiva, a tecnologia em processos da empresa.

Construir uma empresa digital resiliente

A importância da resiliência digital — a capacidade de se adaptar e se recuperar de adversidades, principalmente se recuperar de interrupções ou falhas em seus sistemas digitais — foi colocada à prova durante os anos de pandemia. A mudança repentina para o trabalho remoto e a dependência de estruturas e sistemas digitais pouco usados até então sobrecarregaram a infraestrutura de TI de quase todas as organizações. Nesse momento, o CIO desempenhou um papel fundamental em liderar sua empresa a se adaptar e manter a continuidade dos negócios.

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À exemplo da pandemia, tornou-se tarefa essencial do CIO preparar sua organização para quase todo e qualquer tipo de instabilidade, de crise e de incerteza. Não apenas questões como ataques cibernéticos, falhas de segurança e a confiabilidade são preocupantes, mas, como pudemos perceber, mudanças na sociedade podem trazer as mais inusitadas transformações na forma de fazer negócio.

Contratar, comprar, introduzir, fazer funcionar

É claro que cuidar da infraestrutura tecnológica e digital da organização não saiu do escopo de atividades do CIO. Contudo, essa tarefa ficou muito mais complexa na medida em que o mercado se expande e novas soluções aparecem. Se antes um CIO tomava a difícil decisão de qual modelo de computador comprar para o escritório, hoje é necessário pensar qual a marca, modelo, processador, softwares instalados, fornecedor, ou ainda se adquirirá o material ou se contratará serviços sob demanda para o fornecimento da solução — “as a service”. Essa dificuldade se repete para notebooks, bancos de dados, softwares, datacenters, sistemas de segurança, infraestrutura interna e externa, fornecedores - tudo que se possa imaginar. Não suficiente, ainda há o desafio de introduzir e adaptar novas tecnologias aos processos da organização, seja com muito esforço da equipe de TI ou com muitos treinamentos internos.

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De acordo com a International Data Corporation, 85% dos tomadores de decisão corporativos dizem que têm um prazo de dois anos para fazer incursões significativas na transformação digital ou ficarão para trás de seus concorrentes e sofrerão financeiramente. É preciso entender que a transformação digital não é uma opção, mas uma necessidade. Não cabe mais a uma empresa, a um CIO, decidir se quer ou não dar passos em direção à transformação digital - é preciso decidir como e quando — e de preferência o quanto antes.