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Estudo de caso: como a Dasa supera desafios de TI e Transformação Digital

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geralt/Pixabay
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Há cerca de um ano, a Dasa, uma das principais redes de saúde integrada do Brasil, anunciou uma reestruturação estratégica no país. A detentora de marcas como Delboni Auriemo, Lavoisier e Hospital Nove de Julho informou ao mercado que passaria a implantar um novo modelo de gestão que permitisse formar uma rede de saúde integrada: “É preciso migrar de um modelo fragmentado e ineficiente para um modelo integrado, baseado em tecnologia e inteligência de dados”, afirmou, à época, Pedro Bueno, presidente da Dasa.

Também à época, Allan Macintyre, diretor de marketing da Dasa, afirmou ao portal Meio & Mensagem que o objetivo da companhia é deixar a jornada dos pacientes e dos médicos mais fluida, sem a fragmentação que os serviços ofereciam, e focar na jornada da saúde — e não no tratamento da doença.

Estava lançado o desafio da Transformação Digital da rede Dasa, cujo objetivo é se consolidar como um grande ecossistema de saúde integrada capaz de “ser a oferta de serviços de saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa”, diz Venâncio Guimarães, diretor de Produtos – Pessoas e Cultura.

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Como toda empresa que está passando por um processo desses, a Dasa também possui grandes desafios tecnológicos, operacionais, culturais e profissionais para superar (quer entender melhor? Leia o artigo “Por que 70% das empresas falham na sua jornada de transformação digital”, que publiquei em minha coluna). Em uma conversa com Venâncio Guimarães, pude entender como eles trilham essa jornada de Transformação Digital e lidam com esses desafios de forma a mitigar os riscos e potencializar positivamente esses resultados.

Essa transformação não começou pela tecnologia, mas sim, pelas pessoas, mais especificamente pelos líderes e tomadores de decisão. São os líderes que dão tração e sustentação para que essa jornada se mantenha relevante e próspera apesar de todos os desafios existentes: “A principal mudança de chave na Dasa aconteceu com as lideranças, aproximando-as do tech, assim como integrando mais o pessoal de tecnologia ao dia a dia da empresa”, disse Venâncio.

Este talvez seja o principal fator de sucesso dessa jornada que, apesar de não estar finalizada, já traz muitos resultados positivos para a marca. Isso porque aproximar as lideranças da área de tecnologia permite criar uma estratégia mais clara e alinhada com os desafios tecnológicos, impactando não somente as tomadas de decisão e as estratégias de negócios, mas incorporando no discurso corporativo toda a roupagem tecnológica necessária para envolver e engajar os colaboradores nesta jornada.

Aproximar os times de TI do dia a dia da empresa também permitiu não só ampliar o conhecimento sobre as regras, processos, protocolos e desafios do negócio, mas sensibilizar os profissionais da área para a necessidade de novos processos baseados em tecnologia digital, para que sejam simples, humanizados, intuitivos e eficientes, mitigando os pontos de atrito entre a Dasa e seus usuários — médicos e pacientes — e ampliando a satisfação de todo o ecossistema de saúde da companhia.

Assim, em vez de levar os profissionais de TI para vivências fora do setor de tecnologia, a Dasa iniciou um movimento de levar o seu dia a dia para dentro da área de TI.

Ao aproximar os executivos da área de tecnologia, muitos deles passaram a apadrinhar iniciativas específicas de inclusão e diversidade dentro da área, trazendo para um departamento que, outrora, foi formado majoritariamente por homens hétero jovens brancos uma diversidade de pessoas que, no fim, representam uma amostra de nossos usuários.”, informa Guimarães.

Um exemplo é o movimento no qual mulheres com mais de 51 anos com interesse em trabalhar na área de TI são realocadas e capacitadas para integrar o time: “Muitas vezes, mais importante do que programar é conhecer bem as regras, processos e protocolos da empresa", conclui Venâncio.

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Como ele mesmo citou, há metas e iniciativas para ampliar a participação de negros, mulheres, PCDs, público LGBTQI+ e pessoas com mais de 50 anos na companhia como um todo e, também, especificamente na área de TI. Assim, é possível alimentar estrategicamente esse departamento com todas as vantagens de um ambiente diverso:

“A entrada de colaboradores cada vez mais diversos em TI, além de refletir os valores e a importância que a Dasa dá ao equilíbrio social, à inclusão e à diversidade, também amplia a velocidade da transformação cultural e digital da empresa, permitindo equilibrar as forças nas tomadas de decisão, assim como aprofundar e enriquecer as pesquisas e buscas por soluções tecnológicas inovadoras.”, afirma Venâncio.

Essa estratégia está dando resultados. Em abril de 2021, a Dasa lançou a plataforma de saúde digital Nav, na qual muitos dos processos das diversas empresas da rede já aparecem unificados, e que tem como propósito se tornar o “prontuário digital unificado” do paciente. No Nav já é possível visualizar todo o prontuário e resultados dos exames, agendar consultas e testes diagnósticos, assim como ter acesso a receitas, pedidos e atestados médicos. Para nós de TI, o que vem à cabeça é o tamanho do desafio que foi superado ao unir todos esses processos a ponto de torná-los algo tão simples quanto um botão de “Agende sua Consulta” ou de “Visualize seus exames”.

E na sua empresa, por onde a Transformação Digital começou? Ou ainda nem começou? 🤔

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Agradecimentos às assessorias de imprensa da HSM Expo 2021 e da Dasa por possibilitarem essa conversa com Venâncio Guimarães.