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Desafios do Século 21: Bionics

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“The robot became part of me! (o robô se tornou parte de mim!)”

A declaração acima foi dada por Hugh Herr, na HSM Expo, transcrevendo a sensação do primeiro paciente submetido a uma cirurgia que permitiu interligar os nervos biológicos a uma prótese de perna biônica que passou a ser controlada pelo cérebro do paciente. E, mais uma vez, a ficção está virando realidade.

Hugh Herr teve suas duas pernas amputadas em um acidente. À época, ele gostava de escalar montanhas e decidiu que não iria parar esta atividade. Iniciou então a construção de próteses que pudessem trazer de volta a possibilidade de escalar. Hoje ele é o líder do Departamento de Biomecatrônica e o responsável por projetos de Bionics (Biônicos) do MIT! 

“Enquanto meu corpo biológico involui, o meu corpo biônico só evolui. Troco de perna a cada 6 meses por uma versão mais evoluída!” – Hugh Herr
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E eis que ciborgues e seres biônicos estão começando a virar realidade! 

A ideia é transcender o corpo humano, expandindo nosso corpo biológico com dispositivos mecânicos, mas mantendo o controle disso tudo no nosso cérebro biológico.  E a Inteligência Artificial existente nas próteses e dispositivos são utilizadas para traduzir os comandos biológicos em comandos eletrônicos e comandar os motores e sensores, de forma a tornar os movimentos destes equipamentos mais naturais, fazendo com que, por exemplo, um subir e descer de escadas com pernas biônicas não pareça algo sintético, e sim movimentos mais humanos.

Um ponto importante a ressaltar é a capacidade de estes dispositivos biônicos de devolverem informações ao cérebro. Ou seja, não é apenas o cérebro que manda informações e comandos à prótese, mas a prótese também envia informações ao cérebro, que tem a nítida sensação de “ter uma perna”. Pronto! Agora já podemos dizer que temos Ciborgues entre nós!

Mas mais que isso, esses dispositivos biônicos podem expandir a capacidade humana. As pernas de Hugh podem ser trocadas por pernas específicas para escalada de montanhas ou corrida e, assim, obter performances melhores do que as permitidas por nossas limitadas pernas humanas.

Com esse tipo de tecnologia, teremos capacidade de criar verdadeiros Super-Humanos e, talvez, no futuro tenhamos 3 tipos de Olimpíadas: as Olimpíadas tradicionais, as Paralimpíadas e as Olimpíadas Biônicas.

“12 meses depois de ter minhas pernas amputadas, eu estava escalando muito melhor do que com minhas as pernas biológicas!” – Hugh Herr, na HSM Expo 2019.

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*Este artigo foi inspirado na palestra de Hugh Herr na HSM Expo 2019.

Agradecimentos à HSM e sua assessoria de imprensa pelo convite para acompanhar o evento HSM Expo 2019.