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Back to Black | O que esperar da biografia de Amy Winehouse

Por  • Editado por Durval Ramos | 

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Divulgação/StudioCanal
Divulgação/StudioCanal

Às vésperas Back to Black, drama biográfico sobre a vida e carreira de Amy Winehouse, chegar aos cinemas de todo o Brasil, aumentam as expectativas a respeito do longa-metragem estrelado por Marisa Abela (Industry) na pele daquela que foi uma das maiores cantoras do século 21.

Dirigido por Sam Taylor-Johnson e escrito por Matt Greenhalgh, o filme é a realização de um projeto sobre a história de Amy Winehouse planejado desde sua morte, em 2011, mas que só conseguiu ganhar contornos mais evidentes em 2018, quando o espólio da cantora fechou um contrato para a realização de sua cinebiografia.

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Sob o comando da StudioCanal, o título iniciou suas gravações no início de 2023 e se debruçou sobre uma campanha de marketing bastante poderosa, que deu ênfase as semelhanças visuais entre Marisa e a cantora de soul.

Uma história contada por meio de músicas

Ambientado em Londres, Back to Black conta a história de Amy Winehouse durante os anos em que a cantora trabalhou profissionalmente com música e ascendeu meteoricamente na indústria, se transformando em uma das figuras mais famosas e respeitadas da área.

Dona de um estilo único e uma voz poderosa, Amy sempre teve influências musicais muito bem definidas, que fizeram com que a artista não se dobrasse aos desejos das grandes produtoras e permanecesse fiel ao tipo de música na qual acreditava.

O longa-metragem, que começa com a assinatura de seu contrato com a Island Records e o lançamento de seu primeiro álbum Frank, se debruça sobre suas conquistas profissionais e o estouro mundial, consagrado com a chegada do disco Back to Black, que vendeu mais de 16 milhões de cópia em todo o mundo e foi vencedor de 5 Grammys.

Em paralelo, o filme também mostra seu romance com o músico Blake Fielder-Civil (Jack O'Connell) — problemático rapaz com quem se casou e viveu um relacionamento conturbado — e seu vício em drogas e bebida, que teriam enorme impacto em sua vida, levando a sua morte precoce aos 27 anos por intoxicação por álcool.

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De acordo com o diretor Sam Taylor-Johnson e a roteirista Matt Greenhalgh, a ideia do filme foi mostrar ao público a história e as vulnerabilidades de Amy Winehouse de acordo com a “sua própria biografia”: as canções que deixou e que sempre foram um reflexo daquilo que sentia.

“Parece que tê-la contando sua história através de suas canções nos permitiu revisitar sua música com uma sensibilidade diferente, ou uma luz diferente, ou uma conexão diferente. E eu acho que essa é a melhor razão para fazer isso: é devolver a música a ela, e não apenas pensar nela como uma vítima de uma tragédia, mas como uma grande musicista novamente”, disse Sam em entrevista a revista GQ US.

Isso significa que, embora não seja um musical, o público pode esperar por muitas canções da artista aparecendo em Back to Black e servindo como norte para explicar quem foi Amy Winehouse. 

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Para isso, além da própria canção título e de hits como RehabTears Dry On Their Own, muitas de suas músicas foram regravadas pela atriz Marisa Abel, enquanto a trilha sonora do filme ficou a cargo dos músicos Nick Cave e Warren Ellis e do produtor musical Giles Martin.

Filme não foi bem avaliado pela crítica

Lançado no Reino Unido em 12 de abril, Back to Black parece ter agrado mais ao público do que a crítica, que foi aos cinemas em peso conferir a cinebiografia, fazendo com que ela ficasse à frente de Guerra Civil em seu final de semana de estreia. Apesar disso, no IMDb ela foi avaliada com apenas 6,6 pelos fãs, que deram destaque ao fato do filme “não parece muito real” e nem fazer justiça ao legado da cantora.

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Já no Rotten Tomatoes, o longa-metragem foi avaliado com 38% de aprovação pela mídia especializada, que o criticou por parecer muito comedido e quase covarde (tudo o que Amy Winehouse não era), chegando a compará-lo com um “artigo barato de tablóide”.

Back to Black chega aos cinemas brasileiros em 9 de maio.