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Robôs da Siemens trabalham em equipe para imprimir objetos 3D

Por| 29 de Abril de 2016 às 18h09

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Divulgação
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Mesmo levando em consideração que o campo de impressão 3D ainda esteja engatinhando, algumas empresas têm planos ambiciosos para a área, especialmente a Siemens. Assim como na natureza as aranhas podem se unir para criar uma teia gigante, a empresa de tecnologia está planejando produzir suas próprias aranhas robôs capazes de construir objetos via impressão 3D ao se juntarem no mesmo projeto.

Atualmente, um time de pesquisadores da Universidade de Princeton está criando robôs aranha autônomos que podem criar estruturas 3D a um comando de distância. A esperança da Siemens é que a iniciativa incentive os escritórios da empresa no mundo todo a desenvolverem aplicações para que os robôs aranha criem novos produtos.

O robô de oito pernas tem diversos sensores responsáveis por captar informações do ambiente ao redor do seu corpo. Utilizando uma combinação de percepção de profundidade (similar ao Kinect da Microsoft) e um scanner a laser infravermelho, os robôs estão sendo programados para trabalhar em equipe. Por exemplo, se um robô estiver trabalhando em determinada parte de um objeto, outro não deve entrar no caminho.

Até o momento, o laboratório já possui dois robôs aranhas funcionando em plenitude e um terceiro em fase de testes. O chefe da pesquisa, Livio Dalloro, diz que os planos incluem produzir mais três robôs para que a equipe possa começar os testes em grande escala. "A ideia é fazer os robôs serem autônomos, flexíveis, comunicativos e máquinas com propósito", disse Delloro ao portal Quantz.

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Outro foco da equipe é diversificar os materiais trabalhados pelas aranhas tecnológicas. Agora, os robôs são capazes de imprimir apenas utilizando plástico na mesma velocidade que uma impressora 3D comum, mas as pesquisas incluem outros materiais, como concreto.

De acordo com Dalloro, as pesquisas da Siemens não têm nenhum objetivo comercial específico, mas elas podem ajudar a empresa a determinar quais novos produtos podem ser criados no futuro.

Fonte: Quartz