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Pesquisadores desenvolvem "segunda pele" que pode reduzir rugas

Por| 09 de Maio de 2016 às 17h20

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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram uma nova tecnologia capaz de retardar as rugas. Segundo o professor do instituto e fundador do Olivo Laboratories, Robert Langer, a instituição está desenvolvendo uma pele falsa. "Você a aplica [no corpo] como se fosse um creme e ela se torna um emplastro", disse Langer ao divulgar o estudo nesta segunda-feira (9).

O creme é um polímero invisível, que ao secar estica as rugas e reduz a flacidez da pele. Para ser aplicado, é necessário usar dois géis. Quando eles secam, endurecem e formam um filme flexível que se prende à pele como se fosse uma tatuagem temporária. Depois de algumas horas é difícil separar o que é a pele real e a "pele artificial", pois o material feito de silicone foi criado com um acabamento especial para que não chame atenção.

Os géis também são responsáveis pela mudança da forma da pele, e com a aplicação correta, o produto pode ser utilizado para esconder rugas e outros elementos associados à pele envelhecida. No estudo, os autores demonstraram que a pele artificial foi efetiva em remover bolsas sob os olhos e suavizar rugas no rosto.

Para o uso médico, Langer afirma que a pele artificial pode ter muitas aplicações em produtos disponíveis no mercado. Propriedades do filme podem ser alteradas, como textura, elasticidade, entre outras, dependendo do efeito desejado.

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No momento, a pele falsa está sendo testada em seres humanos, com centenas de pessoas já utilizando o creme. A companhia está trabalhando para desenvolver a pele como base para que outras substâncias possam ser adicionadas à ela. Embora o CEO da Olivo, Amir Nashat, tenha afirmado que a empresa está trabalhando em aplicações médicas para a segunda pele, o estudo publicado tem como objetivo principal o mercado de cosméticos.

Fonte: Business Insider